Hoje estive em uma livraria espírita comprando um presente para alguém muito caro em minha vida, e ao comprar o livro para essa pessoa, ganhei um livreto intitulado "Respeitemos a vida - violência, não". Enfim, dentre outras profundas palavras de esclarecimento, compartilho aqui uma da qual me chamou atenção, pois tenho me reparado, às vezes, desacreditada na humanidade, no mundo em que vivemos. Confesso-me ora triste, ora revoltada. Não querendo ser hipócrita ou algo semelhante, mas é tanta falta de educacação, falsidade, hipocrisia, intolerância etc., que algumas vezes questiono o Pai o porque da sua esperança em nós depositada. [...] As palavras que abaixo foram como um puxão de orelha (rs), pois me fez despertar e não esquecer de praticar a complacência (jamais). Até mesmo (e principalmente) para comigo.
O amor resume a doutrina de Jesus, toda e inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou a divina palavra aMoR, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança desceram ao circo.
(Trecho do cap. XI do Evangelho segundo o espiritismo, Allan Kardec)
"Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra." (S. Mateus, 5:4.)
