lunes, diciembre 29

Batismo?! Mmm... seria nas Ilhas Cagarras


Não consegui mergulhar, porém tal medo desafiou. Se tudo der certo e for da vontade do Carinha que vive em mim, em 2015 farei um curso de Mergulho Recreativo e enfim superarei mais um obstáculo.


20.12.2014 - Te quero


Afastaste de mim, de repente, aquele olhar sereno e contemplativo que ao novo observava atentamente. Não era tempestade anunciada nem sofrimento sentido por mim, porém vieste dar mais tempero a essa comida que por hora tenho contribuído. Longe de mim querer assustá-lo com minhas não-expectativas, com minha (des)esperança. Só anseio poder ser sua eterna amiga e que junta a ti ria e caminhe pela estrada que desenhamos a cada dia. Que não seja eterno, muito menos que dure para sempre. Que jamais arda como fogo. Que juntos possamos brindar a cada novo início e término de ciclo. Que sejam os seus olhos sempre o meu mar absorto. Que em mim você possa confiar. Adios, lhe disse com os lábios entre cerrados, entretanto não sei se me escutaste.


O universo conspira

domingo, diciembre 28

Vivendo

Viva intensamente.
Não fique no aguardo de sofrimento e morte.
Viva o máximo que puder. Evite ficar ausente, passar escondido, recolhido e indeciso .A vida pede a sua presença, a sua ideia e a sua ação.
Participe!!!
Pela sua participação, novos valores surgem, a inteligência se desenvolve, o sentimento se fortifica e a alma cresce.
Tomar parte ativa do movimento da vida é crescer nos valores de Deus.
Estamos juntos na Luta. - Lilia Alves e Associação Ataxia Rio



Agora eu tenho Instagram? e tiro foto(s)?

Agora babou! Para q aquela criaturinha linda foi m ajudar a tirar fotos? rs To em eterna fase de aprendizagem. Sinto-me extasiada (e apaixonada).

                                          28/12/2014





lunes, diciembre 22

By Raphael Moura - momento reflexivo de quem mora sozinho

Todos nós deveríamos ter em casa um "pote das coisas extremamente necessárias, mas não nesse momento"...
É aquele pote pra você guardar o "botão marrom tamanho médio" que estava no chão da sua sala. Não que ele seja seu, mas vai que é... vai que justo aquela roupa que você escolheu pra sair está faltando um "botão marrom tamanho médio"... ou não... vai que serve um "botão marrom tamanho médio" porque o original não está no pote das "pote das coisas extremamente necessárias, mas não nesse momento".
Achou um clips?... Guarde-o! Eles são sempre necessários nos momentos MacGyver do dia-a-dia. Seja para usar como "pino" da maçaneta da porta... aquele preguinho que segura a maçaneta quando você puxa com força... ou um clips grande que pode servir de gancho, prendedor de cabos ou como um clips grande de prender papel (isso mesmo, "prender papel", pois no escritório eles só servem pra fazer uma grande corrente de clipes e depois desmanchar). Você se pergunta: "quem juntaria muitos papéis em casa?" Não sei!... Mas vai que... procure no "pote das coisas extremamente necessárias, mas não nesse momento"...
Quem nunca achou em casa rolando uma peça misteriosa de formato incomum de plástico ou metal? Pois é aquela pecinha que não deixa seu ventilador funcionar ou seu aspirador de pó ou faz parte da mirabolante engenharia da estante... Aquela peça que faz toda diferença e volta pro lugar com um encaixe ou, em casos mais extremos, com uma cola de fixação rápida e forte (não vou citar marcas, mas é aquela que o camelô vende por 1/3 do mercado)... aquela peça só existe para ser reposta na assistência técnica que fica naquela rua escura, com um nome que você nunca ouviu falar, mas é relativamente perto e totalmente contramão... Aquela peça custa uma fortuna, mas você compra sem pensar no tempo que foi gasto pra ir até o local... que além de escondido, contramão, sujo, com um péssimo atendimento (afinal é o único lugar da "peça") é quente!... Compra porque você não tem um "pote das coisas extremamente necessárias, mas não nesse momento"...
Imagina se colocassem pra vender um "pote das coisas extremamente necessárias, mas não nesse momento" naquele canal da TV a cabo que fica vendendo bugigangas 24hrs por dia (é aquele mesmo que você compra as mesmas porcarias no camelô por 1/10 do preço)... Seria o primeiro item realmente válido pra humanidade que saiu daquela joça... Justificaria até os anos que sua avó passou vendo aquela merda e te obrigou a ver com toda a família... Salvaria a reputação do canal e o daria uma menção honrosa na história da humanidade.
Em resumo: Acho que todos deveriam ter um "pote das coisas extremamente necessárias, mas não nesse momento" em casa... Seria um pote dos tesouros, das grandes relíquias domésticas que só se usam uma vez.

Poesia minha!

"A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado.
Sou fraco para elogios."
Tratado geral das grandezas do ínfimo
MANOEL DE BARROS

Palestra sobre Fisioterapia em Ataxia - Parte II

Palestra sobre Fisioterapia em Ataxia - Parte I

viernes, diciembre 19

=/ 12.2014

Ter problemas na vida é inevitável – ousa perguntar quem não tem -, entretanto ser vencido por eles é algo opcional. Cada um é responsável por sua escolha, sendo ela, portanto, individual e intransferível – ou seja, totalmente pessoal. O problema não é ficarmos triste às vezes. Sentir um nó na garganta. Todavia, não pode se apegar a dor, a essa leva tristeza. Remoer e alimentar o que de fato não nos agrega é não estar atentos ao presente. Acaba-se não aprendendo com a sutileza da impermanência. Recomendo, por experiência, em tais momentos olhar para o(s) lado(s), sermos sensíveis à dor e tristeza ao redor, estender o(s) braço(s) e ao olhar e ajudar o outro estaremos nos ajudando e até minimizando tal melancolia ou mesmo olvidando o nosso aguilhão.

Não estou sofrendo. É errado que estou triste. Não sei definir. Sei lá se existe uma só palavra que traduza o que sinto. Provavelmente, talvez, uma pitadinha de tristeza. Sinto-me um liquidificador ambulante. Cheguei ao ponto de não desejar mais a minha companhia. Queria parar de pensar. Adoro ver o balançar das folhas das árvores do Sesc. Faço tai chi observando o bailar das meninas de acordo com o ritmo do vento. Amo perder-me nesse olhar. Sinto-me fascinadamente absorta.


16/12/2014

jueves, diciembre 18

Armadilhas do ego


"Se você acha que é mais “espiritual” andar de bicicleta ou usar transporte público para se locomover, tudo bem, mas se você julgar qualquer outra pessoa que dirige um carro, então você está preso em uma armadilha do ego. Se você acha que é mais “espiritual” não ver televisão porque mexe com o seu cérebro, tudo bem, mas se julgar aqueles que ainda assistem, então você está preso em uma armadilha do ego. Se você acha que é mais “espiritual” evitar saber de fofocas ou noticias da mídia , mas se encontra julgando aqueles que leem essas coisas, então você está preso em uma armadilha do ego. Se você acha que é mais “espiritual” fazer Yoga, se tornar vegano, comprar só comidas orgânicas, comprar cristais, praticar reiki, meditar, usar roupas “hippies”, visitar templos e ler livros sobre iluminação espiritual, mas julgar qualquer pessoa que não faça isso, então você está preso em uma armadilha do ego. Sempre esteja consciente ao se sentir superior. A noção de que você é superior é a maior indicação de que você está em uma armadilha egóica. O ego adora entrar pela porta de trás. Ele vai pegar uma ideia nobre, como começar yoga e, então, distorce-la para servir o seu objetivo ao fazer você se sentir superior aos outros; você começará a menosprezar aqueles que não estão seguindo o seu “caminho espiritual certo”. Superioridade, julgamento e condenação. Essas são armadilhas do ego." ✦# Mooji.

Simplesmente concordo e estou compartilhando. Perfeito! Tem gente que se acha superior pq não tem tv em casa, exemplo, eu concordo que a caixinha preta é viciante em várias questões, mas às vezes preciso largar o livro e a música pois só quero e preciso ficar esparramada no sofá vegetando em frente à tv. rs Cada um sabe de si sem julgar ninguém.

lunes, diciembre 15

La vida...


15.12.2014

Às vezes você quer gritar. Não é um simples querer egóico. É uma necessidade pra lá de latente. É um grito silencioso. Daqueles que prontamente passa. Sempre fui forte; não estou sendo fraca. Não me entenda mal. Sempre suportei a tudo sozinha. Sempre suportei a minha dor. Quase nunca tive a quem recorrer. Nunca fui de queixumes, mas às vezes você só quer um abraço e/ou um cafuné sem perguntas. Mas o limite chegou. Pareço surda, mas não sou. Pareço (me faço de) muda, mas tampouco sou. Sou uma temporária incógnita. Sou uma reticências sem diagnóstico (fechado). Sou uma interrogação que poucos entendem (compreendem).

domingo, diciembre 14

Eu prefiro embriagar-me de poesia. And you?

"É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.
Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se..."
Embriaguem-se (parte)
BAUDELAIRE

A fórmula da juventude

Dona Gertrudes, 92 anos, era uma senhora elegante e bem vestida. Estava de mudança para uma casa de repouso, pois o marido com quem vivera 70 anos havia falecido e ela ficou só. Depois de esperar pacientemente por uma hora na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho do seu novo quarto, a atendente ia descrevendo os detalhes, inclusive as cortinas de tecido florido que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto – disse a atendente.
- Nem preciso ver – respondeu ela – Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama reclamando das dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo, ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira dela aquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar muita alegria na sua Conta de Lembranças E como você vê, eu continuo depositando.
- Dona Gertrudes, a senhora tem a alegria de uma jovem! Como consegue? – pergunta a atendente.
Com um sorriso, ela abre sua carteira e dela retira um pequeno papel e entrega à moça, dizendo:
- É simples! Eu conheço a Fórmula da Juventude. Eu mesmo a desenvolvi. Tome, fique com ela!

A atendente então lê o pequeno papel, que continha a seguinte mensagem:

A fórmula da juventude:
1 - Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2 - Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado.
3 - Aprecie mais as pequenas coisas. Um dia saberá o quanto elas eram grandes.
4 - Ria sempre, muito e alto. Ria até doer a barriga. Ria até perder o fôlego.
5 - Lágrimas acontecem. Aguente firme e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6 - Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: família, amigos, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.
7 - Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, faça o necessário para melhorá-la.
8 -Nunca se arrependa. Se foi bom, é maravilhoso. Se foi ruim, é experiência.
9 - Trate a todas as pessoas com humildade e bondade. Seja bom. Faça o bem.
10 - Diga a quem você ama, o quanto você realmente o ama, em todas as oportunidades.
(autor desconhecido)

Compartilhei esta conhecida mensagem para refletirmos juntos sobre seus ensinamentos.

Paz e Alegria,
Carlos Hilsdorf

Felino -> O GATO


O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós.
Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe “ler” pensa que “ele” não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores.
O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo.
É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.
O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.
O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.

Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata.
Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias.
Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra.
Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade.
Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem.”O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa, — normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa energia– caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali.

Observe que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, poi ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele.
O amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta.
No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos.
http://thesecret.tv.br/2014/06/o-gato-e-espiritualidade/

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sábado, diciembre 13

Instrumental Music (Sitar) by Sri Partha Bose

10/12/2014

Outro dia reencontrei um grande e querido amigo que há muito tempo não via. Certo momento meu bem comentou que o meu dia deve ter 48h, isso ele disse logo depois de ouvir-me dizer que “além do trabalho”, faço duas especializações – sendo que uma já está finalizando -, estou concluindo uma monografia, escrevendo um livro e faço meus tratamentos: yoga, tai chi chuan e acupuntura (e ainda quero fazer reiki) etc. “Como você consegue?” Disse num tom de brincadeira: - Simples, eu não estou namorando no momento. Well, eu não estou saindo com ninguém por opção e também porque não surgiu nova oportunidade. Entretanto, necessito dizer que tal disse a esse amigo, pois vejo que geralmente, se não sempre, no início do namoro, as pessoas tendem a se afastar dos amigos e mal conseguem dividir seus horários entre a pessoa amada, os amigos e familiares, deveres e responsabilidades. Posso não estar saindo com alguém nesse tempo, mas obviamente tenho minha vida social ativa. Vou ao show que tenho interesse, saio com meus amigos, vou ao teatro, assisto películas etc. Ok, que minha vida social mudou, mas isso não me causa dor e sim muito alívio. Não tenho mais costume de sair à noite, pois acho deprimente ver tanta gente bonita se comportar como idiotas zumbis alcoolizados e drogados. É uma fuga alucinadamente viciosa e fugaz, é inconscientemente astuta e estúpida ao mesmo tempo. Parei de beber não só por causa da minha saúde, quando percebi que estava ficando cada vez mais fraca ao álcool, mas muito mais porque compreendi o quanto estava prejudicando a casa que me abriga carinhosamente nesta vida. Voltando àquele comentário do meu amor, fiquei tão feliz e orgulhosa quando eu soube que aprendera a administrar o meu tempo. Eu não preciso de um dia com 48h, pois eu já estou aprendendo a fazer das minhas 24h se transformarem em 48h. Lindo, não? Não tens noção do quanto isso significa a mim.
Ah, ele também disse que não percebeu nenhuma mudança minha na fala. Não demostrei minha alegria e o meu agradecimento, pois aprendi a ser contida e serena – elas, na verdade, surgiram como consequência do meu eu novo. Percebo, então, que aquele alarde foi a vida puxando sutilmente a minha orelha com finalidade de que eu volte a cuidar também do dom que Deus me deu e dar mais atenção a ela. É demasiado dificultoso articular as palavras quando estou cansada. Às vezes canso-me logo. Aí fico triste, mas a tristeza logo é espantada pelo sol. Pareço surda, mas não sou; pareço muda, mas tampouco sou. Muitas vezes até respirar cansa e até dói. Mas tais sucedidos não mais me entristecem.



lunes, diciembre 8

Música Étnica Hindu - Hindu Ethnic Music - Raga Puriya Kalyan - Shivkuma...

Meu amor, minha vida!

A boa saúde resulta da perfeita comunicação entre cada parte do corpo e a mente, quando cada célula está em comunhão com todas as outras. Embora seja essencialmente uma ciência espiritual, o yoga leva a uma sensação de bem-estar físico e emocional.
B.K.S. IYENGAR

Pranayama
Prana é a força vital que permeia tanto o indivíduo quanto o universo, em todos os níveis. É, ao mesmo tempo, físico, sexual, mental, intelectual, espiritual e cósmico. Prana, respiração e mente estão inextricavelmente interligados.
B.K.S. IYENGAR
A

A ciência do yoga é como a arte da música. Há um ritmo dentro do corpo, que só pode ser mantido quando se presta atenção em cada passo dos asanas e à progressão entre eles. Na prática do yoga, deve haver um ritmo físico, fisiológico, psicológico e espiritual. A menos que haja harmonia e melodia, não valerá a pena ouvir a música. O corpo é um instrumento verdadeiramente sensível e receptivo, e suas vibrações, como os sons, expressam harmonia ou dissonância. Cada uma das vibrações deve estar sincronizada com o movimento, que é o asana.
B.K.S. IYENGAR


miércoles, diciembre 3

Idade e tudo que aprendemos com o passar do tempo

"Ando pensando que ontem fiz aniversário e tantos amigos telefonaram, enviaram mensagem pelo Facebook e emails, enfim. E que ao falar para alguns que eu fazia 33 anos, idade de Cristo, eles não acreditaram... (rsrs). Isso porque entrei nos 44 e nessa casa não se entra impune. Ela chega com suas marcas e seus aromas. Isso é ótimo, pois a boa idade é aquela em que tomamos as decisões com a densidade de centenária e as vivenciamos com o hálito dos 15. A cada idade exercito tal composição para, algum dia, quem sabe, conter todas as idades e ter o máximo e o mínimo dentro de mim. 44 anos vividos com muita gratidão, com algumas marés indomadas, mas sem virar o barco. Grata a todos que me enviaram suas palavras carinhosas e que me ajudaram a deixar esse aniversário ainda mais feliz".


Staël Gontijo

3_12 Dia internacional da pessoa com deficiência

Ah! Digo que ter uma doença não é sinônimo de ser doente, de se considerar assim. Uma amiga hj lembrou-me que todos temos deficiências, limitações, embora poucos assumam. Prefiro viver sozinha do que viver ao lado de quem não liga para os meus sentimentos. Enfim... Reflexões de quem ousa voar.
Ouso sonhar que um dia as pessoas compreenderão que o diferente não é anormal, que a heterogeneidade não choque, não assuste; que os pais não incentivem seus pequenos apontarem o dedo para um anão e que tampouco diga que ele é um duende; que a sociedade não mais seja falsamente e hipocritamente imbecil e má; que os filhos de Deus perdidos temporariamente nas sombras não mais se encontrem entre nós, terráqueos; que todos compreendamos que nada é por acaso e que apesar de perdoar incondicionalmente as nossas falhas Deus não omite os nossos erros de ontem, pois somos os únicos responsáveis - toda ação gera uma reação e consequente consequência (entendeu a minha redundância proposital?), já que cada escolha nós mesmos decidimos - não podemos voltar atrás mas é sempre oportuno fazer diferente; que não mais exista matadouros e afins; que o bicho homem aprenda a amar e respeitar toda e qualquer vida, conscientizando-se de que somos todos filhos da Grande Mãe Natureza; que 1 dia eu possa dizer ao meu filho que vivemos num ambiente que inclua e integre de verdade; que pessoas infelizes não mais façam aborto; que o egoísmo e a inveja, bem como a futilidade e animalidade descabida não mais persista entre nós etc.

Pronto! desabafei.

Ontem, ao sair do trabalho, fui encontrar um colega e encucada fiquei ao perceber o quanto estava sendo dificultoso articular as palavras. Lá veio o cansaço de novo. Desistir nunca!!!
Lembrei de uma menina que falei ao telefone, lá no trabalho, a coitada ligou umas 3 vezes eu acho, e para o seu desespero na última tentativa, ao falar comigo novamente (pois eu atendia sempre) ela confessou que não entendia a minha "língua". Pausa para os risos. Respirei fundo e perguntei o que ela não estava entendendo que eu repetiria até ela entender.
Sei que cheguei em casa extremamente cansada. Acho que dormi antes das 21h. Estava meio... Fiquei meio...
Às vezes me sinto cansada. Minhas cordas vocais (parecem) não me compreendem (não me compreender). Quero falar, mas me sinto mais confusa. Erro, pauso mais, tem sido mais difícil. Cansativo às vezes. Quero falar mas... A língua embola, não sabe mais o que fazer dentro da boca. Não é sempre que preciso prestar ainda mais demasiada atenção aos movimentos. Não estou triste com isso. Nem todos entendem. Optei por não usar o telefone residencial já há algum tempo. Torpedo, internet e recentemente o zap (whatsapp). Cato milho mas tudo bem. rs Digito apenas com a mão esquerda. De vez em quando "permito-me" ousar digitar no celular com a mão direita. Com muito custo me rendi a tal tecnologia. Mil coisas passam por essa caixola. Você não faz ideia. Não ouse me julgar. Nunca entregarei os pontos. Apenas estou... mais ou menos! Pensei que não, mas aí desabei no trabalho. Cheguei a soluçar no banheiro onde tentei me esconder. Digo tentei, pois tenho amigas nesse trabalho. Pessoas que me amam e me entendem. Não posso chorar em casa. Odeio lamentações. Minha mãe tem a vida dela e não sabe nadaaaaaaaaaaaaaaaaa do que acontece aqui dentro. Às vezes sinto morar com o inimigo. Duro, não!? Enfim... Ela tem as preocupações dela. Eu entendo. Nada é por acaso. A minha religião muitíssimo me explica, me esclarece. Aí lembro daquele cara que disse que se suicidaria se tivesse uma doença como a minha, sem cura, degenerativa. Vejo meus companheiros aposentados e hoje compreendo o porquê. E aquele senhor que disse-me que ou eu trabalhava ou eu tratava da minha saúde? Quanta dor! É meio inexplicável, pois você não vai entender e eu não saberei ser compreendida. Vc faz trilhas, até parece que um tapete dentro de casa vai te atrapalhar. Pegar a faca e faz tal. Tem noção que eu tenho 32 anos e não tenho o ínfimo dinheiro para me bancar sozinha? Tem ideia de quanto é triste e lamentável? Ou prossigo estudando crendo que um dia hei de realizar o meu sonho profissional (mas que não é só profissional) e pago o Yoga, o Tai Chi Chuan etc. ou realizo o meu sonho de morar sozinha. Aí vem aquele papinho que eu vou discutir no meu "barquinho", a pessoa com deficiência, salvo exceções belíssimas, é contratada somente p cargos administrativos e o seu salário, portanto, é ... o seu valor no mercado ainda é discutível. Aff!

3/12/2014


martes, diciembre 2

Deixa ser

O que vem, vai.
O que for encontrado, será perdido novamente.
Mas o que você é, está além do que está vindo e indo.
Além de qualquer descrição.
Você é isto.
~Rumi~

domingo, noviembre 30

Offline

APRENDENDO A PARAR. A era em que vivemos é a era da velocidade. Tudo acontece rápido demais. Não temos tempo para pensar em nada: a vida simplesmente nos engole com suas pressões sociais, laborais e familiares. Ou nos adaptamos, ou enlouquecemos. Adaptar-se, nesse caso, significa aprendermos a parar.

Embora tenhamos aprendido muitas coisas na escola, nunca nos ensinaram a parar. Parar é uma maneira de refletir e assimilar tudo o que aprendemos, ficando mais receptivos para podermos avaliar de maneira mais positiva e justa qualquer empreendimento que nos propusermos. Para o yogi, parar é o que vem antes do samadhi, a realidade luminosa que está além do samsara.

Parar é um gesto de respeito e amor por nós mesmos. Ao mesmo tempo, é um ato de generosidade em relação àqueles com quem convivemos. Se nossa alma ficar mais harmoniosa, essa harmonia irá refletir-se à nossa volta.

Cultivar o ato de parar conscientemente equivale a viver a vida como uma jornada, uma aventura de descobertas. Mas, se não soubermos parar conscientemente, nosso corpo irá parar sozinho, através de uma doença ou um acidente.

Parar é essencial se quisermos manter a felicidade e a sanidade nos dias de hoje. Todo o mundo está procurando a felicidade; alguns, procuram até a imortalidade; mas quase ninguém sabe o que fazer num sábado chuvoso. Assim, a arte de viver fica sepultada sob as pressões que a sociedade impõe ao indivíduo Nas palavras de H. D. Thoreau, 'a vida se mede, não pelo número de anos que passamos na Terra, mas pelo que usufruímos'.

Parar tem a ver igualmemente a ver com nossos valores mais íntimos. Se não soubermos parar, seremos vítimas fáceis do consumismo. Se não soubermos parar, acabaremos achando que vestir aquela griffe é tudo o que precisamos para ser felizes ou que usar aquele cartão de crédito pode resolver nossos problemas emocionais.

Pedro Kupfer

DESAPEGO

A atitude do desapego consiste em olhar para objetos, pessoas e relacionamentos, reconhecendo objetivamente os seus valores e evitando projetar neles algo que não lhes seja intrínseco. Desapegar-se não é fugir de pessoas ou coisas mas relacionar corretamente com elas, reconhecendo a mim mesmo como plenitude e deixando de olhar para elas como a solução para minhas carências. Também é ser livre do sofrimento associado às vontades, caprichos ou aversões do ego. Em sânscrito, desapego se diz vairāgya. Pedro Kupfer.

Amor próprio

"Primeiro cuide-se e então você entenderá a si mesmo. O autocuidado é igual ao amor próprio. Amor próprio é tão bom quanto o amor que você tem pelos outros. Fugir do mundo não vai adiantar. Quanto mais você foge do mundo, mais você foge de si mesmo. Swami Chinmayanandaji uma vez me disse: "Quanto mais você quer fugir, mais você precisa ficar aqui."

Swami Dayananda Saraswati

É a vida e ela é bonita e bonita pacas

Rio, 27/11/14
Quando eu fico um diazinho sem tomar o meu alívio Gabapentina 300 ml (minha dose noturna de autoestima, que muito me ajuda quanto à dor/incômodo sentidos quando a cabeça, e por vezes o tronco tremem, o que consequentemente ajuda quanto a não frequência de tais sintomas, logicamente que aliado ao Yoga, ao Tai Chi Chuan e a Acupuntura; visto que só faço uso de remédios quando imprescindível e quando a situação está no extremo) - indicada para o tratamento da dor neuropática, a Gabapentina é um fármaco da classe dos anticonvulsivantes, análogo de GABA.  Foi desenvolvido para o tratamento da epilepsia e eventualmente é utilizado para o tratamento de dor ocasionadas pelos nervos periféricos – sinto-me fora de mim quando enfim lembro de tomá-lo. Tenho consciência de que eu devo tomar corretamente o remédio, ou seja, um alívio a cada noite, porém confesso meio envergonhada que às vezes esqueço, outras vezes não quero tomá-lo afim de me observar sem a sua ajuda etc. Sendo assim,  sempre ou quase sempre fico tonta e tão “relaxada” que nem sinto direito o meu corpo. Todavia tais reações que sinto surgem somente pela manhã, logo ao acordar. “Well, tal remedinho provoca uma série de reações adversas, sobretudo fadiga, tonturas e sonolência, além disso, não pode ter seu uso interrompido de forma abrupta.” Ops! Faça o que falo, mas não o que faço. Sorry!
Enfim, o Gabapentina me foi indicado devido à dor neuropática sentida em consequência do novo sintoma. E o que seria essa tal dor? Então, ela é um tipo de sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o cérebro. Essa dor pode ser consequência, também, de algumas doenças degenerativas que levam à compressão ou a lesões das raízes dos nervos ao nível da coluna.
A dor neuropática se manifesta de várias formas, como sensação de queimação, peso, agulhadas, ferroadas, choques. No meu caso, peso e incômodo.Como no sistema nervoso existem fibras ‘finas’ e fibras ‘grossas’, as características das dores podem identificar qual o tipo de fibra que está acometida. Nas lesões de fibras finas geralmente predominam as dores em queimação, aperto e peso. Nas lesões de fibras grossas são mais comuns as dores em pontadas, agulhadas e choques. Existe, ainda, situações em que existem ambos os tipos de dores, isto é, dores de fibras finas e grossas ao mesmo tempo, sendo chamadas de dores mistas.” 
Essa dor (incômodo) pode ser contínua (estar presente durante todo o tempo) ou intermitente (em crises, surgindo em horários intercalados). A intensidade da dor varia de fraca a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos nervos.
Anticonvulsivantes – substâncias usadas para tratar epilepsia (gabapentina, carbamazepina, lamotrigina) que atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos ou inibindo a passagem das dores por determinadas vias nervosas. 
Enaltecendo o alívio do sofrimento do paciente e consequentemente melhorando a autoestima. 
Devemos destacar o grande impacto que a dor neuropática tem na qualidade de vida do paciente. Estudos mostram que esse prejuízo abrange as relações pessoais, questões relacionadas ao trabalho, transtornos do sono, expectativas sobre o tratamento e saúde mental.
O tratamento da dor neuropática, devido a sua complexidade, é um desafio. O tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo uma equipe médica especializada, exercícios físicos orientados e acompanhamento psicológico. O paciente deve ser bem diagnosticado e o tratamento médico envolve desde terapia medicamentosa, intervenções minimamente invasivas até procedimentos cirúrgicos.
Dra. Alexandra Tavares Raffaini
Ah! Novo sintoma: dor nas articulações. Na verdade não é de hoje que venho sentindo referentes dores (não chega a ser dor na verdade, mas sim algo que não sei explicar, é tipo uma queimação, um incômodo ruim e chato). Como nunca tinha sido frequente, eu não “ligava”. Entretanto, tal sensação tem sido mais constante e depois que soube que um dos sintomas que nós atáxicos temos é dor nas articulações, tendi a prestar atenção, e após confirmar que o que sentia era “algo estranho” na articulação (ora no braço esquerdo, ora na perna direita...) passei a ficar mais atenta ao novo. Contudo, já alertei tanto a Dan (minha professora de yoga) e a Jeane (minha terapeuta acupunturista). E soube que alongamentos são mais imprescindíveis do que antes. Ah, li também que couve e espinafre (que eu odeio, para não dizer o contrário, são essenciais na dieta de quem sofre de tal mal).


Tudo tem seu tempinho

“Quando estamos sempre com pressa de chegar a algum outro lugar, a consequência disso é que nunca estamos onde 

realmente estamos, o que é uma tremenda tristeza, e uma tremenda perda”.

~ Jon Kabat-Zinn, Mindfulness e Paciência



sábado, noviembre 22

Seara Fraterna



"Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de ideias. Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos..."


Não Desanime - André Luiz (Chico Xavier)






O amor supera o preconceito, pois não o tem



Cachorrinhos para venda
Um rapazinho olhou para o letreiro da loja onde estava escrito: “Vende-se cachorrinhos.”
— Por quanto vai vender os cachorrinhos? Perguntou.
— Entre 30 e 50 reais. Respondeu o dono da loja.
— Tenho 50 reais, posso vê-los? Disse o rapazinho.
O dono da loja sorriu e assobiou, e do canil saíram cinco bolinhas de pêlo.
Um dos cachorrinhos ficou para trás. O rapazinho viu imediatamente o cachorrinho atrasado que coxeava, e disse:
— O que é que tem aquele cãozinho?
O dono da loja explicou que ele não tinha o encaixe da anca e que seria sempre coxo. O rapazinho ficou entusiasmado:
— É esse cãozinho que eu quero comprar.
O dono da loja comentou:
— O cão não está à venda. Se o quiser, te dou.
O rapazinho ficou muito aborrecido. Olhou bem nos olhos do dono da loja e disse:
— Não quero que me dê. Esse cãozinho vale cada centavo, tal como os outros, e vou pagar o preço total. Vou dar-lhe os 50 reais.
— O dono da loja insistiu.
— Não pode querer comprar este cãozinho. Nunca vai conseguir correr e saltar contigo como os outros cães.
A isto, o rapaz respondeu, baixando-se e levantando a perna da calça. Mostrou em seguida a perna esquerda muito torta e defeituosa, presa por um grande aro de metal. Olhou para o dono da loja e respondeu suavemente:
— Eu também não corro lá muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o compreenda!

EsCoLhAssssssssssssss

O que você vive HOJE é resultado das ESCOLHAS que você fez ONTEM. E o que viverá AMANHÃ será consequência das escolhas que você está fazendo AGORA!

Reflita sobre suas ESCOLHAS e tenha consciência de que o que você vive não é consequência do destino, mas resultado das suas ESCOLHAS!


Tudo o que o meu inconsciente me grita

Às vezes escrevo sem pensar. Igual a Clarice Lispector. “Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita.”


Dance!

Eu, portanto, faço com que minha ignorância me impulsione para além da vontade ciente de sempre desejar.



jueves, noviembre 20

Namastê

Dez atitudes do yogui:

1. não-violência
2. veracidade
3. honestidade
4. continência

5. paciência
6. temperança
7. compaixão
8. retidão
9. dieta adequada
10. purificação


Ser digno do seu sofrimento

A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar sentido na dor. Se há, de algum modo, um propósito na vida, deve havê-lo também na dor e na morte. [...] Cada um deve descobri-lo por si mesmo e aceitar a responsabilidade que sua resposta (escolha) implica, visto que não se pode dizer a ninguém qual o propósito da vida. Se tiver êxito, então continuará a crescer apesar das mazelas, das indignidades.

Viktor Frankl

Lembrando o comecinho do tratamento fonoaudiológico na UFRJ - nostalgia

Vá Morar com o Diabo


                                                                                                                 Cássia Eller

Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
A nega lá em casa
Não quer trabalhar
Se a panela tá suja
Ela não quer lavar
Quer comer engordurado
Não quer cozinhar
Se a roupa tá lavada
Não quer engomar
E se o lixo tá no canto
Não quer apanhar
E prá varrer o barracão
Eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado
Não quer se virar
A esteira que ela dorme
Não quer enrolar
Quer agora um cadilac
Para passear...
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
Que é imortal...
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
A nega lá em casa
Não quer trabalhar
Se a panela tá suja
Ela não quer lavar
Quer comer engordurado
Não quer cozinhar
E se a roupa tá lavada
Não quer engomar
Se o lixo tá no canto
Não quer apanhar
E prá varrer o barracão
Eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado
Não quer se virar
A esteira que ela dorme
Não quer enrolar
Quer agora um cadilac
Para passear...
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
Que é imortal...
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
A nega lá em casa
Não quer trabalhar
Se a panela tá suja
Ela não quer lavar
Quer comer engordurado
Não quer cozinhar
Se o lixo tá no canto
Não quer apanhar
E se a roupa tá lavada
Não quer engomar
E prá varrer o barracão
Eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado
Não quer se virar
Na esteira que ela dorme
Não quer enrolar
Quer agora um cadilac
Para passear...
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
O sete pele, o sete pele
Que é imortal!

The Best of Handel

Psicopedagogia Clínica (mis pensamientos, mi alegría)

Não sei se aqui já ousei transcrever o que escrevi aos meus professores do curso de Psicopedagogia Clínica, não me recordo, confesso; mas de qualquer modo abaixo copiarei, pois acho relevante neste espaço apontar.

"Em 2009, graduei-me no curso de Pedagogia Bilíngue no Instituto Nacional de Educação de Surdos - aqui no Rio -, digo, pela faculdade do Instituto. Sempre disse que cai de paraquedas nessa área, pois a psicologia há muito é o meu maior desejo. Todavia, embora ali estivesse (pelo mundo dos sujeitos surdos) e desejasse ser psicóloga “deles”, ou seja, focada nos indivíduos surdos, logo me apaixonei pela educação. E assim que soubera da psicopedagogia soube que era tal especialização que eu queria. Aos poucos, então, galgo o que tanto planejei/desejei desde os primórdios da faculdade.
Sendo assim, logo que pude busquei uma universidade que tivesse a tal especialização, que até então eu pouco conhecia. Não posso afirmar que todas as graduações são omissas quanto à psicopedagogia, só posso falar da minha experiência, e nela eu nada e/ou pouquíssimo soube sobre a nossa área. Neurociência então nem se fala. Nem ouso cogitar. É um misto de vergonha e de revolta, que sinto, por tamanho descaso. Mas graças a Deus venho percebendo que sempre existe aquele profissional que faz a diferença e mobiliza a todos que estão a sua volta. Uma andorinha só pode não fazer verão, mas faz uma baita diferença.

Aprender -> construir em alegria um outro tempo nesse tempo. No es así? Sendo então necessário perdermos algo velho a fim de que aprendamos algo novo. Não “perder” literalmente, mas sim conectar o passado com o presente com o intuito de recriar o nosso conhecimento. Aí lembrei, me remeti ao incomodo sentido na 1ª atividade que a senhora propôs. Realmente é mais “fácil” ser apenas mais um num grupo que necessita se homogeneizar. Talvez seja por isso que a Escola da Ponte não vincou, tampouco disseminou tanto quanto necessário. Conheci o ilustre professor José Pacheco em 2008. Vibrei e sonhei com a até então surreal proposta de ensino-aprendizagem do nosso querido mestre português. Acho fantástico quando conectamos um fato à fato, quanto concatenamos um conhecimento à outro. Apesar de amar a ideia da Escola da Ponte e ser contrária ao método tradicional que Foucault tanto trata, de certa maneira, em seus textos e apontamentos; nela cresci e fui instruída. As Hiclas que vivem em mim foram, de certo modo, mais uma vez constrangidas, instigadas a sair do padronismo boçal. Pensar fora da caixinha nos exige que tenhamos uma outra postura. Daí faz total sentido que nós, enquanto psicopedagogos (as) saibamos nos posicionar de forma que cuidemos extremamente de nós para então bem auxiliarmos o outro. Embebedo-me nas suas palavras, e logo lembrei de uma atividade na Oficina de contadores de histórias que fiz em 2012. Estou me fazendo ser compreendida? Às vezes escrevo sem pensar. Igual a Clarice Lispector. “Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita.”

“Conocer verdaderamente cómo un sujeto aprende es un concepto revolucionário en el sentido de aceptar al sujeto como es y hacer que el sujeto aprenda de verdad y no haciendo de cuenta. Esto significa una modificación muy grande en el sistema y en la educación. Para una persona, el aprendizaje abre el camino de la vida, del mundo, de las posibilidades, hasta de ser feliz”. – Jorge Visca
A conheci (Alicia Fernandez) na faculdade onde faço a especialização em Psicopedagogia Institucional, que ainda curso concomitantemente ao curso do EPsiBA, e desde então comecei a pesquisar sobre a senhora, ler os seus livros (que tanto me ajudam na monografia – o tema é sobre o discutido déficit de atenção, causa de dificuldades com minha orientadora) e, finalmente, soube sobre o Espacio Psicopedagogico de Bs As. Lembro que ano passado participei de um Simpósio da Associação Brasileira de Dislexia e num dos dias conheci uma psicopedagoga que disse trabalhar com ênfase no déficit de atenção; logo que a mestra comentou sobre tais profissionais especialistas, no nosso último encontro, me remeti a tal situação tão reflexiva e preocupante.
Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim.
Álvaro de Campos
Estou vivendo um sonho, pois me alegra muito fazer essa especialização com a senhora. Agradeço a Deus todos os dias por tal oportunidade. Tenho participado pouco, pois ainda não exerço a profissão que tanto sou enamorada. Contudo, aprendo muito não somente com a senhora e com o professor Jorge, mas com cada um dos seus alunos (aqueles belíssimos profissionais que tanto me inspiram também), com a Yara e com a Viviane. Gosto de ficar quietinha ouvindo o que vocês têm a me acrescentar e como criança com os olhinhos brilhantes e arregalados de curiosidade e admiração escuto minuciosamente cada silêncio pronunciado, ávida por conhecimento. Sinto-me honrada por essa experiência e consciente da responsabilidade abraçada.
Ensinar, para Lacan, é ir além das práticas estandardizadas, convocando à estrutura do novo.
Mmmmmmmmmmmmmm...
Quem eu sou? Quem eu posso vir a ser? Até onde posso ir? Quais são os meus limites?
Sou uma jovem criança sensível por natureza, que vive aprendendo a domar os sentimentos que às vezes querem implodir dentro de mim. Apaixonada pela vida por demais, recentemente aprendi que até o sofrimento tem um sentido. Um cadinho teimosa, confesso, vivo entre meus miles eus. Admito que certa vez pensei em mostrar a todo mundo que eu não precisava mostrar nada a ninguém. A minha característica imutável, incurável e degenerativa faz de mim uma constante interrogação, uma metamorfose ambulante. Às vezes sou volúvel ao extremo e até me assusto comigo mesma.
Até onde posso ir? Prefiro deixar estar e ir navegando lentamente o meu barquinho, no me gusta criar expectativa. Em tal momento vacilei, pois foi preciso, para então me tornar agente do destino, tal qual Winnicott tanto pontua, com a finalidade de depois me autorizar ser autora da minha autonomia (sendo relativamente autor(a) a medida que me permito ter autonomia). Aquele receio inicial não me estagnou, pois eu não deixei, ao contrário, tal friozinho na barriga me motivou, me impulsionou a seguir adelante. Eu, portanto, faço com que minha ignorância me impulsione para além da vontade ciente de sempre desejar. Deixarei o meu livro responder que o céu é o nosso limite.

Dentre tanta dor, um sorriso puro. Subi mais um degrau, iniciei minha especialização em psicopedagogia e estou tão feliz por estar realizando mais um sonho, que este sentimento mal cabe em mim. Necessito compartilhar que tudo acontece de acordo com o que almejo, estou galgando o prometido e, enfim, um dia poderei partir deste mundo material, pois minha missão estará cumprida. Como disse o querido Mário Quintana: “Viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior. É buscar nas pequenas coisas, um grande motivo para ser feliz”. Noites em claro, renúncia de vários tipos, estudos e infinitas pesquisas. Tenho sede de conhecimento e sinto orgulho das minhas olheiras. Percebo a cada instante que o profissionais cientes do que a si competem são humildes e pesquisadores insaciáveis, preocupados ao extremo, de certa forma, e conscientes da sua eterna ignorância."

Ao que mis maestros contestaram-me: 

Cuánto me alegra leer tu profunda, reflexiva y comprometida escritura. Tú eres una de esas "aprendiseñantes" que nutren y mantienen vivo mi deseo de enseñar.

Pues como tu dices, los espacios de aprendizaje que proponemos con Jorge, no son fáciles (ni para nosotros ni para Uds.). La dificultad que supone atreverse a conocerse (y tratar de transformar-se), al mismo tiempo que vamos conociendo y constituyendo teorías y prácticas, es uno de los terrenos donde nace la alegría. 

Quiero destacar que has conseguido en tu escritura interrelacionar saberes y experiencias de vida con conceptos trabajados por diversos autores, en una interesante tejido que convoca como lectores a pensar y pensarnos.

¿Cómo está? Su testimonio me ha parecido muy lúcido y también pleno de vibraciones afectivas.

Creo que hay personas que -o porque lo desean y lo eligen, o porque es lo que han podido...- arman sus recorridos profesionales andando solamente por las "estradas" bien delimitadas y "respetando" su carril...

Hay otras que transitan (transitamos) -porque lo elegimos o porque es lo que pudimos- por los caminos secundarios o buscando y construyendo senderos para seguir... a veces nos alejamos de alguna meta ... pero descubrimos muchos paisajes y posibilidades en el trayecto...

Nadie puede anticipar quién llegará "más lejos" o cuántas alegrías se procurará... lo que sí sabemos es que el deseo triunfa cuando conseguimos seguir deseando y que en cuanto andemos buscando "algo", iremos encontrando "algo" (otras cosas), que contribuyen a que nos experimentemos como "subjetividades vivientes", como sujetos deseantes y pensantes.

Espero que nuestro curso sea para Ud. también la oportunidad de hallar "algo" de lo que busca y "algo" de lo que uno a veces encuentra sin preverlo...