Afastaste de mim, de repente,
aquele olhar sereno e contemplativo que ao novo observava atentamente. Não era
tempestade anunciada nem sofrimento sentido por mim, porém vieste dar mais
tempero a essa comida que por hora tenho contribuído. Longe de mim querer
assustá-lo com minhas não-expectativas, com minha (des)esperança. Só anseio
poder ser sua eterna amiga e que junta a ti ria e caminhe pela estrada que
desenhamos a cada dia. Que não seja eterno, muito menos que dure para sempre.
Que jamais arda como fogo. Que juntos possamos brindar a cada novo início e
término de ciclo. Que sejam os seus olhos sempre o meu mar absorto. Que em mim
você possa confiar. Adios, lhe disse com os lábios entre cerrados, entretanto
não sei se me escutaste.
O universo conspira
No hay comentarios.:
Publicar un comentario