Ter problemas na vida é inevitável –
ousa perguntar quem não tem -, entretanto ser vencido por eles é algo opcional.
Cada um é responsável por sua escolha, sendo ela, portanto, individual e intransferível
– ou seja, totalmente pessoal. O problema não é ficarmos triste às vezes.
Sentir um nó na garganta. Todavia, não pode se apegar a dor, a essa leva
tristeza. Remoer e alimentar o que de fato não nos agrega é não estar atentos
ao presente. Acaba-se não aprendendo com a sutileza da impermanência.
Recomendo, por experiência, em tais momentos olhar para o(s) lado(s), sermos
sensíveis à dor e tristeza ao redor, estender o(s) braço(s) e ao olhar e ajudar
o outro estaremos nos ajudando e até minimizando tal melancolia ou mesmo
olvidando o nosso aguilhão.
Não estou sofrendo. É errado que estou
triste. Não sei definir. Sei lá se existe uma só palavra que traduza o que
sinto. Provavelmente, talvez, uma pitadinha de tristeza. Sinto-me um
liquidificador ambulante. Cheguei ao ponto de não desejar mais a minha
companhia. Queria parar de pensar. Adoro ver o balançar das folhas das árvores
do Sesc. Faço tai chi observando o bailar das meninas de acordo com o ritmo do
vento. Amo perder-me nesse olhar. Sinto-me fascinadamente absorta.
16/12/2014
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