domingo, agosto 31

O Diário de Anne Frank 2009 - Filme Completo

O lado bom da vida - Legendado

Vitamina D - Sem Censura - Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha

O Mito do Leite (e derivados) - Por que estamos sendo enganados

VITAMINA D - A CURA PROIBIDA

Mentes Doentias: Pequenos Psicopatas!

A Ira de um Anjo (Child of Rage) - Documentário COMPLETO [Legendado PT-BR]

A Educação Proibida | Legendado HD Brasil | Completo

Depoimento para o Ataxia Rio

Minha amiga pediu que eu escrevesse algo para colocar visivelmente para quem conhece e participa do Ataxia Rio, então aqui vai o Ctrl + C e Ctrl + V:
           
 Se a memória não falha, foi aos 20 anos que soube ter Ataxia Cerebelar. Lembro que naquela época eu entrei num profundo luto, admito, pois “de repente” saber ser considerada deficiente física e ter uma síndrome ainda pouco conhecida e sem cura não foi fácil. Contudo, como o grande psicólogo Carl G. Jung afirma: “Quem olha pra fora, sonha; mas quem olha para dentro, acorda.” E quando eu acordei... Acredito que minha vida se divide em duas fases: antes e depois da descoberta. Sou outra pessoa, digo que minha característica é a minha benção. Já sofri muita discriminação; preconceito, só conhece o gosto quem sente na pele. Já ouvi coisas absurdas, mas os anos me ensinaram que paciência é a arte de se libertar de cargas emocionais dispensáveis para manter o estado de paz. Deus não nos dá uma cruz maior do que a que podemos carregar/suportar. Sou muitíssimo feliz e grata a Ele. Fiz um blog, há algum tempinho, e nele me proponho a tratar do quanto o nosso emocional/psicológico influencia o físico. Nunca me envergonhei da minha “característica”, nem quando pessoas da minha vida se envergonham dela. Alguns amigos, ditos preocupados, já me aconselharam a buscar a cura (de várias maneiras), porém humildemente as escuto calada orando que a Natureza tenha misericórdia de tanta “estupidez”. Digo estupidez não por mal, mas é que embora até o momento não exista cura para nós portadores de Ataxia Cerebelar, há muito me considero curada; todavia tal cura é totalmente diferente daquele que muitos creem. Confio tanto no meu Pai e minha fé é tão inabalável que acredito ser especial, realmente especial. Claro que às vezes sinto medo e me pergunto o que e como será amanhã, mas a vida é tão bela, tão mágica etc., mesmo apesar das mazelas que vemos e ouvimos ao nosso redor, que tenho esta vida como presente e tal presente deve ser vivido intensamente no aqui e agora. A vida é feita de escolhas e eu escolhi viver o hoje. Faço Yoga há alguns anos, há poucos meses, voltei a praticar Tai Chi Chuan e essas duas artes me completam tanto que não tenho tempo para perguntas. Estudo demasiado, sou minha própria psicóloga e tenho esperança de que logo estarei exercendo a profissão que tanto sou enamorada, a Psicopedagogia. Antes, pensava (em um dia) mostrar a todos que sou capaz, entretanto, aprendi que eu não preciso mostrar nada a ninguém. Como diz minha amiga Lilia Alves, “não perco mais tempo com bobagens”.

sábado, agosto 30

Não a guerra


Mais AMOUR
                 Mais Beatles, por favor!!
                           Mais, muito mais Mafalda!!!

viernes, agosto 29

Dalí e o nosso devaneio

Dalí desenvolve a prática da imagem dupla como uma consecção de seu método paranóico-crítico com o objetivo de leitura dupla da realidade ou a coexistência do evidente e do subjacente no inconsciente pessoal de cada um de nós. Dalí dizia que sua obra representava o mundo interno. Fora de padrões, regras etc.; cheia de significantes e tão vivaz quanto um sonho. Por isso creio que podemos comparar, de certa forma, a Psicopedagogia com o Surrealismo. Ao menos foi o que me remeteu ao ver as suas obras expostas no CCBB.

La máxima velocidad de la Madona de Rafael
Ciência e religião juntas?


Tal obra alude à sua interpretação do universo em fases de criação

“Eu queria Dalí pela vivacidade de seus sonhos... Dalí era a melhor pessoa a realizar os meus sonhos, é assim que os sonhos deveriam ser.” Hitchcock

Saudade


martes, agosto 26

Grande democracia a nossa! precisar escolher entre tantos candidatos de... o menos pior.

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Fiscais do TRE fecharam Centro Cultural Anthony Garotinho, em Campos - Pedro Kirilos / Agência O Globo
CAMPOS (RJ) e RIO — Fiscais dos Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio e de Campos lacraram ontem o Centro Cultural Anthony Garotinho, em Campos dos Goytacazes, por determinação de Daniela Barbosa Assumpção, coordenadora de Fiscalização do estado. O GLOBO denunciou na edição de domingo que o local era usado para a distribuição de enxovais para bebês pelo candidato do PR, inclusive durante a campanha. Em nota, Francisco Pessanha, advogado do ex-governador, disse que vai recorrer da decisão.
Nesta segunda-feira, enquanto a fiscalização lacrava o local (o processo durou três horas), quatro senhoras apareceram na tentativa de buscar o kit com fraldas, roupas, lençóis e banheira. Uma delas foi a agricultora Maria Ribeiro, de 82 anos.
— Eu vim pedir fraldinha para o meu bisneto que vai nascer agora. Estou passando necessidade, não tenho como trabalhar. Minha neta tem 15 anos e está grávida de nove meses — disse Maria, que afirmou que as notícias sobre a doação “correm de boca em boca”.
— Como está na época de campanha, a gente fica por dentro. Mas se eu não ganhar o enxoval eu não voto nele. Mas ainda tenho esperanças — completou a lavradora, que mora numa casa do Morar Feliz, projeto da prefeitura de Campos.
'NÃO HÁ SUSTENTAÇÃO'
Em nota divulgada por sua campanha, o advogado de Garotinho afirma que “não há nenhuma irregularidade no Centro Cultural Anthony Garotinho”. Diz ainda que “não há sustentação o argumento da juíza de que a placa de entrada faz apologia ao nome do candidato, pelo fato de que o Centro Cultural existe desde 2007, e se destina a preservar a memória de sua trajetória na vida pública, independentemente de campanha eleitoral”. O ex-governador, na última sexta-feira, disse ter orientado a suspensão da distribuição dos enxovais, que integram o projeto social “Obra no Berço”, depois do começo da campanha eleitoral. E que desconhecia que a distribuição continuava.
O TRE, também em nota, afirmou que a decisão de fechar o centro foi para “prevenir práticas assistencialistas”. A decisão foi tomada pela juíza depois de denúncia anônima de que, na propaganda eleitoral no rádio, em 20 de agosto, uma mulher agradecia o enxoval doado pelo candidato. “Além disso, Garotinho foi notificado para retirar referências a seu nome do local, mas descumpriu a ordem”, disse o TRE. Caso seja comprovado que a distribuição ocorreu no período eleitoral, Garotinho pode responder por compra de votos. O relatório vai ser enviado ao Ministério Público Eleitoral.
Enquanto os fiscais estavam dentro do Centro Cultural, uma outra senhora, que se identificou como Natália, também ficou frustrada por não poder pegar o kit.
— O que está acontecendo? Estão fechando? Eu vim de longe para pegar o enxoval. Devia ter vindo na semana passada — comentou.
O centro cultural funcionava na Rua Gil de Góis, ao lado do Centro de Referência de Tratamento da Mulher, que trata de gestantes.
Muitas mulheres que procuravam o local recebiam a indicação da unidade da prefeitura, comandada pela mulher do candidato, Rosinha Garotinho. Dez integrantes da fiscalização do TRE do Rio fecharam 18 entradas do centro, entre janelas e portas. Até o letreiro com o nome de Garotinho foi retirado com a ajuda de cinco bombeiros de quartel de Campos. A operação começou por volta de meio-dia e terminou às 15h.
Funcionários do centro trataram a equipe do GLOBO com hostilidade, expulsando do local e ameaçando quebrar a máquina e o celular da equipe, por causa das imagens. Advogado que se identificou apenas como Wiliam disse que recebeu ordens para não falar sobre a ação da fiscalização. No último dia 16, fiscais do TRE apreenderam cem fraldas e cadastros com nomes de grávidas e datas de parto no centro cultural.
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MAIS UMA SERVIDORA SURGE EM DOCUMENTOS
Entre os documentos apreendidos pelo TRE, no último dia 16, no Centro Cultural Anthony Garotinho, aparece o nome de uma segunda servidora pública. Como O GLOBO informou no domingo, o de Samara Soares Rodrigues, nomeada por Rosinha Garotinho no dia 4 de dezembro do ano passado como coordenadora do Centro de Referência e Assistência Social da prefeitura de Campos, aparece em guias de encaminhamento para o centro cultural. Consta também dos autos o nome de Marlene P. Santana, assistente administrativa da Unidade Básica de Saúde Fazendinha. Procurada, a prefeitura da cidade do Norte Fluminense voltou a informar que não se pronunciaria sobre o caso, por se tratar de um “questionamento político”.
A presidente Dilma Rousseff virá ao Rio na quarta-feira para cumprir agenda ao lado de Garotinho (PR). A agenda foi acertada com Giles Azevedo, que comanda a campanha à reeleição da petista. Garotinho levará Dilma ao restaurante popular Getulio Vargas, em Bangu, Zona Oeste da cidade. Os restaurantes populares, que servem refeições a R$ 1, são marca da gestão de Garotinho como governador. O encontro aconteceria há duas semanas, mas foi desmarcado por conta da morte de Eduardo Campos. Garotinho será o segundo candidato ao governo a posar com Dilma no Rio. No dia 24 de julho, a presidente participou, ao lado do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), de um jantar com prefeitos peemedebistas na Baixada Fluminense.


Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/tre-fecha-centro-cultural-de-garotinho-em-campos-13721866#ixzz3BYV1RgcN

viernes, agosto 22

Ataxia Rio

Pouquíssimos conhecidos sabem da minha característica, digo, lembram de que a tenho. Seja lá por qual motivo for: ignorância por falta de interesse, preocupação, egoísmo, puro esquecimento etc. Não me importo - confesso que antes e que às vezes tal atitude incomoda (a little) -, posso afirmar isso, pois estou muitíssimo bem de saúde - creio que o motivo, talvez (ou também) seja porque não aparento "ser diferente" - me sinto uma idiota ao falar isso pois vivo teclando no botão de que todos somos iguais e diferentes, but... - (às vezes surge um sintoma diferente, mas logo vem o reequilíbrio, graças a Deus (ao Mestre, ao Raio de Sol...), e a minha cabeça, bem como à minha mãe (minha melhor amiga), minha médica, o apoio dos meus novos amigos do grupo da Associação Ataxia Rio e, é lógico, ao Yoga e ao Tai Chi. Quem me conhece sabe que não tenho nenhuma vergonha de falar sobre tal síndrome, pois creio que ela é a minha benção - apesar de discriminações, preconceitos, da estupidez humana, da hipocrisia falsamente disfarçada, graças a ela me considero especial (e ela afasta de mim aquelas pessoinha pequeninas). Ao longo do caminho agradeço ao Pai por pessoas lindas estarem ao meu lado, trilhando, trocando, me ensinando, aprendendo comigo. Mesmo que sejam por breves momentos. Nada é por acaso! Todavia penso nas outras doenças. Aquelas que vc desconhece e talvez não faça questão de conhecer, seja por qual motivo for. Não é por mim, mas pelos outros. Políticos lavam as mãos para as doenças raras. Sabemos que eles só se mobilizam qnd sentem na pele. Vejam o Romário etc. Exemplos louváveis, mas que só se sensibilizaram engajados na(s) causa(s) porque sentiram na pele (pq sentem). Professores (educadores), pedagogos, psicopedagogos etc., todos devem saber. Há médicos que ainda hj desconhecem a Ataxia Cerebelar.  Ainda há quem pense que Ataxia Cerebelar e problema cognitivo estão ligados. Eu não tenho retardo intelectual! Minha maestra Alicia Fernández - Psicopedagoga y escritora, diz que a ignorância deve nos mobilizar, nos impulsionar em direção ao conhecimento e não nos paralisar, estagnar.




Minha visão

Falemos, então, sobre os dois tipos de ignorância, aqueles dos quais acredito e gostaria de detalhar, de esmiuçar um pouquinho.
Na minha humilde opinião, há a ignorância por desconhecimento (puro), mas tal "não conhecer", "não saber" impulsiona a sua vontade de aprender (aprender algo novo), reaprender, melhor conhecer. Sua vontade não permite que a ignorância (= leigo DIFERENTE DE ignorante). Lembremos que Sócrates já dizia que sua única certeza era a de que só sabia que nada sabia. =/ Sua vontade (e humildade) o mobilizaram para frente (a seguir adelante).
Já o outro tipo de ignorância... É aquele que vem junto da má vontade, da preguiça, do egoísmo. O medo, a insensibilidade provinda do não comprometimento, da irresponsabilidade insípida, da irresponsabilidade insipidamente fugaz. É aquela ignorância que te paralisa, que não te move, e sim que te estagna.

Pais e Filhos - Legião Urbana

O Sal da Terra-BETO GUEDES

lunes, agosto 18

É possível

"Li no seu blog que vc andou de bicicleta! Muito legal, pois precisa ter bastante equilíbrio!" Escreveu uma amiga dizendo que em uma apresentação médica certa vez ela viu um vídeo, apresentado por um médico, de um senhor que tinha Parkison (possivelmente, pois ela não lembrava), mas o que ela quis a mim dizer é que ele tremia muito e só andava apoiado, mas subia numa bicicleta e saía andando sozinho! "Era incrível, pq ele tinha total equilíbrio em cima da bicicleta, fazia inclusive as curvas." Infelizmente o meu sonho de aprender a andar de bicicleta foi adiado, pois eu perdi o contato com o tal amigo que se propôs a me ajudar a realizar este sonho. Todavia, não pretendo desistir do meu sonho. Só foi uma vez e ele nem soltou a magrela, mas o ventinho que senti no rosto jamais será esquecido. A sensação foi maravilhosa! E o carinho pela pessoa é eterno, mesmo tendo perdido contato devido aos diversos caminhos que a vida nos leva.

domingo, agosto 17

Reflexões da "fada" Hicla

Nos últimos momentos eu vivia em dúvidas, em questionamentos sem fim, em reflexões que ora me aquietavam, ora me perturbavam ainda mais. Apesar do amor sentido, do sentimento inefável que eu precisei transformar a fim de não mais me sufocar, compreendi que embora não tenha sido o “término” almejado, tal sucedido antecipou o que eu não tinha coragem de fazer, mesmo ciente da proximidade do fim (fim de um ciclo). A gente foi aos poucos amadurecendo juntos, o amor que começara tímido foi crescendo e dando provas da sua verdade, éramos duas crianças que nutriam um gigantesco vínculo de amizade. De repente a confiança se viu abalada. O castelo desmoronou. O chão se abriu e eu agora confesso para mim que acredito que o meu coração ainda sofre. Vejo a cicatriz e embora consiga não mais sentir dor, não aquela dor, sinto, sinceramente, que um pedaço de mim ainda custará a cicatrizar. Decidi renunciar com o intuito de conhecer a Hicla que só então passei a descobrir. Como fugir de uma luta? Como mostrar a mim (mais do que a você) o quanto sou capaz? Eu posso! Eu quero e desejo! A Hicla eterna entendera, então, o medo que ele sentia. O destino é meu! Vacilei, é verdade, fui fraca e covarde, mas meu amor fizeste por mim o que eu sozinha não era capaz. É a minha benção, a minha prova. O preconceito e a duvida sentida pelo meu menino foi perdoada há algum tempinho. Ainda ontem percebi resquícios das suas palavras, das suas atitudes, mas eu não consigo sentir raiva. A raiva foi momentânea, o caos passou aos poucos, pois tudo passa. Tudo passou como borracha. A água limpou aquelas momentâneas amarras de sentimentos contrários aos que um dia jurei junto ao divino (lealdade, sinceridade e eterno amor cumplice junto ao Pai). Pela minha mãe, pelo meu bebê (meu gato) e por mim, pelo meu futuro resolvi ficar. Aqui ficar. Entretanto o medo, a fraqueza, a fragilidade não me deixavam dizer. Ao proferir sabia que me mataria. Não era o dinheiro. Não era a distância física. A traição foi somente uma fuga. O seu anjo tem uma doença, doença que sempre amedrontou. Por mim! Mas por mim eu decidi ficar. A curiosidade e a vontade de me conhecer, de me mostrar gritavam dentro de mim. A faculdade não me bastava. Nunca me bastou. A psicopedagogia me fisgou. A neurociência me fascina, por hora me fascina, minha nova e eterna paixão. Freud, Lacan, Jung, Foucault, M. Klein, Alicia Fernández, Jorge Gonçales, Sara Paín, Piaget, Vygotsky. Wallon. Winnicott. ... Agora creio que muito mais claramente percebo o por quê fiquei. Meu novo projeto é esse livro. Esse mar que ousei navegar é novo. O desafio excita, embora exista um certo medo. Agora creio que muito mais claramente percebo o porquê fiquei. Meu novo projeto é esse livro. Meus sonhos mal cabem em mim. Conheci o Ataxia Rio e hoje aguardo o resultado do teste genético. Aos outros me mostro e a mim me mostro ainda mais. Sou apaixonada por mim. Sou ainda mais. Apaixono-me a cada dia por mim mesma e pela vida. Conheci muitas pessoas depois de ti. Umas já se foram e deixaram um pouquinho de si, outras nem tanto, outras persistem e eu insisto. Nada é por acaso! Agora, desde já entendo muito mais.

Secret Garden Full

sábado, agosto 9

Viktor Frankl

Nascido em 1905, nosso amigo formou-se em psiquiatria em 1930. Dois anos depois, foi deportado pelos nazistas para os campos de concentração, onde ficou até sua libertação treze anos depois, em 1945. Faleceu com 92 anos em Viena, em 1997.

"Nós que vivemos em campos de concentração podemos nos lembrar que os homens que percorriam as barracas para confortar os outros abriam mão de seu último pedaço de pão. Eles podem ter sido poucos em número, mas sustentaram prova suficiente de que tudo pode ser tirado de um homem exceto uma coisa: a última de suas liberdades — escolher sua atitude em um determinado arranjo circunstancial, a escolha de seu próprio caminho."
"Fundamentalmente, portanto, qualquer homem pode, mesmo sob tais circunstâncias, decidir no que ele deve se tornar - mentalmente e espiritualmente. Ele pode manter sua dignidade humana mesmo em um campo de concentração."
"Nós podemos descobrir o significado da vida de três diferentes maneiras: (1) fazendo alguma coisa; (2) experimentando um valor/ o amor; e (3) sofrendo."


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Eu o conheci ontem, através da minha irmã Andrezza Jucá. Esse lindo espírito é o pai da logoterapia, aos 12 anos de idade já estudava a Psiquiatria e logo se corresponderia com Freud. Ele é autor do livro Em sentido p/ a vida: um psicólogo no campo de concentração, bestseller do qual desde então fiquei ansiosa em adquiri-lo.

viernes, agosto 8

Tai Chi

Creio ter aqui comentado que voltei a fazer Tai Chi Chuan. Desde então estou em êxtase. Yoga é vida, minha vida, minha paixão, mas desde que parei (e desaprendi) a praticar a tal arte chinesa, minha vida tornou-se incompleta. Quando via alguém praticando Tai Chi me dava uma saudade inefável. É certo que não me imagino sem o yoga e que feliz sigo com minha belíssima professora, Danúsia Roberta, mas o Tai Chi me completa em dobro. Hicla + yoga + tai chi = vida, amor, felicidade, gratidão!!!
Enfim... Há 3 meses voltei a fazer essa arte com o mestre Lau. E hoje, tive uma convidada pra lá de especial, estava num belíssimo camarote do qual nos observávamos enamoradamente. Minha amiga Lua acompanhou-me hoje durante a aula. À ela dei o melhor de mim. Fiz direitinho! Sinto melhora na memória e minha respiração, minha fala, minha maior preocupação, visto que não tenho, atualmente, acompanhamento fonoaudiológico, está muitíssimo boa. Boa de verdade! Meus ommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm têm sido mais permanentes, me sinto mais flexível e relaxada. Quase não tremo. Durante a prática, tampouco. Apesar dos movimentos leves e tranquilos. Equilíbrio perfeito de acordo com o meu possível. Minha glória! meus amores! minha vida! *_*

miércoles, agosto 6

Será? 8/

Escrevi tais palavras à minha maestra Alicia Fernández e aqui gostaria de transcrevê-las.

Será, talvez, ousadia querer muitíssimo fazer o mestrado que tanto sonho?

Maestra querida,
Em 2009, graduei-me no curso de pedagogia no Instituto Nacional de Educação de Surdos, digo, pela faculdade do Instituto. Sempre disse que caí de paraquedas nessa área, pois a Psicologia há muito é o meu maior desejo. Estava ali pelo mundo dos sujeitos surdos, pela oportunidade de aumentar (enriquecer) o meu contato com eles. Todavia, no segundo ano de graduação já estava completamente apaixonada pela educação e logo tive o conhecimento da psicopedagogia quando, então, decidi fazer tal especialização antes do meu almejado mestrado (em Psicologia, é claro). Aos poucos galgo o que tanto planejei/desejei desde a faculdade.
Por vezes as pedrinhas no caminho ainda me entristecem, mas minha fé é inabalável e eu tenho a plena consciência de que não estou sozinha. Muita discriminação, preconceitos infelizes, palavras destrutivas ouvi algumas vezes, mas tudo o que já passei, tudo o que ainda vivencio me fortalecem. Possivelmente sem tais experiências não seria o que hoje sou. Com certa dose de tristeza no ser digo que ainda não exerço a minha paixão (profissionalmente). Visto que algumas limitações, por hora, ainda me impedem de trabalhar como professora (já que por causa da Ataxia Cerebelar os músculos da minha fala são um pouco comprometidos e o “meu bem” também compromete a minha coordenação motora fina – através do meu esforço diário hoje escrevo muito melhor que ontem, mas minha escrita é totalmente imprevisível). Que escola irá disponibilizar um retroprojetor ou Datashow exclusivamente para uma professora? Como vou ensinar os meus alunos surdos a escrever? Como vou escrever no caderno e/ou na agenda deles? São tantos medos, confesso.  Por que eu devo me dedicar ao EJA se eu não tenho ânsia? Estou tentando me trabalhar psicologicamente - vivo me autoanalisando -, porém tudo tem seu tempo e eu me absolvo de ser imperfeita.
Não me considero deficiente, tampouco infeliz por ter uma doença degenerativa. Minha característica é a minha salvação, ela é a responsável por eu ser quem sou. Conheço pessoas incríveis, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos etc., pessoas que certamente não conheceria se não tivesse tal especificidade. Cada pessoa ímpar que já passou pelo meu caminho. Normal e anormal é um paradoxo sumamente surreal. Ninguém sabe o seu futuro. Às vezes “me pego” grilada com o meu “possível” futuro, mas logo levo um puxão de orelha da minha neurologista, amiga e psicóloga. Afinal, ninguém sabe como realmente será o seu futuro. E sabe do que mais? Sinto-me curada, entretanto a minha concepção de cura difere da sua, talvez (certamente). Exaurida por vezes fico de tanta besteira ouvir. Somente eu sei das minhas renúncias, o dinheiro é contadinho, mas feliz me sinto por poder “bancar” meu(s) curso(s). De família pobre, me ensinaram desde cedo que pobre não tem o direito de sonhar. Pois saiba(m) que sonho demasiadamente e que meu novo sonho é a “minha” clínica particular onde como pedagoga bilíngue, psicopedagoga e psicóloga focada na educação inclusiva/especial atenderei os meus pacientes num espaço único do qual juntarei o que aprendo com o Yoga e com os Tapetes Contadores de Histórias. Imensamente grata ao Universo por tudo sou, pois minhas conquistas têm um gostinho totalmente indizível. Cada degrau alcançado tem um misto de suor e prazer inefável.
Apesar de atualmente ainda não exercer o que tanto anseio – já que dizem que orientadora educacional, coordenadora pedagógica etc. não posso ser pois nunca fui professora, não tenho a prática, nem a pós lato-sensu do INES posso fazer para me aperfeiçoar na área da educação de surdos porque eu não tenho experiência; só que mal sabem que as portas fechadas me cristalizam e amadurem cada vez mais -, hoje sou funcionária de uma empresa que acreditou (acredita) em mim, que me respeita enquanto profissional e que não vê o que não tenho. Após uma longa tristeza consequente de uma discriminação sofrida no antigo trabalho, estou onde realmente me veem.

Estou vivendo um sonho, pois me alegra muito fazer essa especialização com a senhora. Agradeço a Deus todos os dias por tal oportunidade (há poucos meses iniciei a pós em Psicopedagogia Clínica). Tenho participado pouco, pois ainda não exerço a profissão que tanto sou enamorada. Contudo, aprendo muito não somente com a senhora e com o professor Jorge, mas com cada um dos seus alunos (aqueles belíssimos profissionais que tanto me inspiram também), com a Yara e com a Viviane. Gosto de ficar quietinha ouvindo o que vocês têm a me acrescentar e como criança com os olhinhos brilhantes e arregalados de curiosidade e admiração escuto minuciosamente cada silêncio pronunciado. Sinto-me honrado por essa experiência, por ser aluna do EPsiBA pela segunda vez. Um dos momentos mais felizes da minha vida foi quando fui ao seu encontro, no primeiro final de semana da turma 2014 do Rio, e a senhora me reconheceu. É tão bobo dizer isso, mas senti-me uma criança extasiada.