domingo, febrero 17

Viver pela fé

Mas o justo viverá pela fé - Paulo. (Romanos, 1: 17.)

Na epístola aos romanos, Paulo afirma que o justo viverá pela fé.
Não poucos aprendizes interpretaram erradamente a assertiva. Supuseram que viver pela fé seria executar rigorosamente as cerimônias exteriores dos cultos religiosos.
Frequentar os templos, harmonizar-se com os sacerdotes, respeitar a simbologia sectária, indicariam a presença do homem justo. Mas nem sempre vemos o bom ritualista aliado ao bom homem. E, antes de tudo, é necessário ser criatura de Deus, em todas as circunstâncias da existência.
Paulo de Tarso queria dizer que o justo será sempre fiel, viverá de modo invariável, na verdadeira fidelidade ao Pai que está nos céus.
Os dias são ridentes e tranquilos? tenhamos boa memória e não desdenhemos a moderação. São escuros e tristes? confiemos em Deus, sem cuja permissão a tempestade não desabaria.
Veio o abandono do mundo? o Pai jamais nos abandona. Chegaram as enfermidades, os desenganos, a ingratidão e a morte? Eles são todos bons amigos, por trazerem até nós a oportunidade de sermos justos, de vivermos pela fé, segundo as disposições sagradas do Cristianismo.

Profundo, não? Caiu perfeitamente para mim, que li essas palavras transcritas acima, hoje pela manhã. Nada é por acaso.

Pois é, necessito fazer, novamente, um acompanhamento fonoaudiológico. Quase nunca uso o telefone de casa, a fim de polpar minhas cordas vocais, conforme aconselhou-me meu ex-fono e eterno amigo. Então, muito me comunico com amigos por mensagem via celular e pela internet. Às vezes, confesso sentir uma leve tristeza, mas tal sentimento não combina com a minha pessoa. Portanto, resignada e confiante sigo o meu caminho, buscando sempre seguir os passos do Mestre Nazareno e até fechando os olhos e cerrando os ouvidos para as incompreensões de pessoas ditas amigas, para companheiros de caminhada. 
Sei que não escrevo aqui tanto quanto gostaria, pois embora os administradores digam que precisamos saber administrar nosso tempo e para tanto dar a devida atenção a várias coisas sabiamente em 24hs, quase não tenho tempo para durante a semana fazer meus ásanas, admito; estou em andamento na minha especialização em psicopedagogia com vista já em outras pós antes do meu almejado mestrado e pouco tempo tenho pois, enfim, todos temos nossas responsabilidades, afazeres etc.
Fiquei arrasada ao perceber que não poderei, talvez somente por hora, fazer minha inscrição na Associação Viva & Deixe Viver e assim realizar mais um sonho, e aí vem a mudança, aquela separação do "joio e o trigo", que maravilhosamente Deus faz de vez em quando em nossa vida. Que venha a mudança! Nada é por acaso, correto? Mas nós faz pensar e pesar. Why? Nesses momentos, entonces, tenho em mente o seguinte trecho da Oração de São Francisco:
"... Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna."
E com a Oração da Serenidade adormeço nos braços do meu guia espiritual.
Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma da outra – vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar a paz, considerando o mundo pecador como ele é, e não como gostaria que ele fosse, confiando em Deus para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade”.

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‎"O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis, incansáveis, invulneráveis. É a coragem de avançar, ainda que com medo. É a vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho. É a intenção de não desistirmos de nós mesmos, por maior que às vezes seja a tentação. São os gestos de gentileza e ternura que somente os fortes conseguem ter."
Ana Jácomo

jueves, febrero 14

Um pouco de Rousseau

O princípio fundamental de toda a obra de Rousseau, pelo qual ela é definida até os dias atuais, é que o homem é bom por natureza, porém está submetido à influência corruptora da sociedade. 

"Vosso filho nada deve obter porque pede, mas porque precisa, nem fazer nada por obediência, mas por necessidade", escreveu o filósofo. 

martes, febrero 12

O mito do leite

Amigos, desde há alguns dias, tenho a felicidade de dizer que virei vegetariana. São questões religiosa, ética, moral etc. Muitos zoam por causa da minha nova opção de vida, mas pacientemente ouço seus comentários maléficos consequentes de uma enorme ignorância e falta de respeito.
Longe de mim dizer se você, que está visitando este blog, deve ou não ingerir carne - até porque até pouco tempo eu era carnívora, até porque hoje ainda como peixe; mamãe come carne -, se deve beber leite e consumir seus derivados; todavia assim que conheci  o Dr. Lair Ribeiro e vi o seu vídeo - acesse o link abaixo -, quis aqui divulgar.
Então com a mente aberta e com a finalidade de conhecimento crítico assista-o e, se quiser, discorra conosco a sua opinião consciente.

http://www.youtube.com/watch?v=NYOeGQY0p98

lunes, febrero 11

Soneto do Amor Total

Então quando não mais espera - Até porque aprendi a não criar mais expectativas, ou qualquer coisa do tipo, pois precisamos estar atentos à mudança e receptivos para o que quer que venha - ... Eis que minha borboleta voltou e agradecida estou a Natureza.

"Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude." 


                                                               Soneto do Amor Total, Vinícius de Moraes