APRENDENDO A PARAR. A era em que vivemos é a era da velocidade. Tudo acontece rápido demais. Não temos tempo para pensar em nada: a vida simplesmente nos engole com suas pressões sociais, laborais e familiares. Ou nos adaptamos, ou enlouquecemos. Adaptar-se, nesse caso, significa aprendermos a parar.
Embora tenhamos aprendido muitas coisas na escola, nunca nos ensinaram a parar. Parar é uma maneira de refletir e assimilar tudo o que aprendemos, ficando mais receptivos para podermos avaliar de maneira mais positiva e justa qualquer empreendimento que nos propusermos. Para o yogi, parar é o que vem antes do samadhi, a realidade luminosa que está além do samsara.
Parar é um gesto de respeito e amor por nós mesmos. Ao mesmo tempo, é um ato de generosidade em relação àqueles com quem convivemos. Se nossa alma ficar mais harmoniosa, essa harmonia irá refletir-se à nossa volta.
Cultivar o ato de parar conscientemente equivale a viver a vida como uma jornada, uma aventura de descobertas. Mas, se não soubermos parar conscientemente, nosso corpo irá parar sozinho, através de uma doença ou um acidente.
Parar é essencial se quisermos manter a felicidade e a sanidade nos dias de hoje. Todo o mundo está procurando a felicidade; alguns, procuram até a imortalidade; mas quase ninguém sabe o que fazer num sábado chuvoso. Assim, a arte de viver fica sepultada sob as pressões que a sociedade impõe ao indivíduo Nas palavras de H. D. Thoreau, 'a vida se mede, não pelo número de anos que passamos na Terra, mas pelo que usufruímos'.
Parar tem a ver igualmemente a ver com nossos valores mais íntimos. Se não soubermos parar, seremos vítimas fáceis do consumismo. Se não soubermos parar, acabaremos achando que vestir aquela griffe é tudo o que precisamos para ser felizes ou que usar aquele cartão de crédito pode resolver nossos problemas emocionais.
Pedro Kupfer
Este blog, a priori, tem por objetivo contar a minha história, história de luta e perseverança de alguém que tem uma síndrome rara e degenerativa chamada Ataxia Cerebelar. Mas engana-se quem pensa que este será um lugar de tristeza, pois a tristeza não combina comigo, tampouco, então, terá vez aqui. Sempre tratar-se-á da relevância do nosso estado psicológico que influencia muitíssimo o nosso corpo.
domingo, noviembre 30
DESAPEGO
A atitude do desapego consiste em olhar para objetos, pessoas e relacionamentos, reconhecendo objetivamente os seus valores e evitando projetar neles algo que não lhes seja intrínseco. Desapegar-se não é fugir de pessoas ou coisas mas relacionar corretamente com elas, reconhecendo a mim mesmo como plenitude e deixando de olhar para elas como a solução para minhas carências. Também é ser livre do sofrimento associado às vontades, caprichos ou aversões do ego. Em sânscrito, desapego se diz vairāgya. Pedro Kupfer.
Amor próprio
"Primeiro cuide-se e então você entenderá a si mesmo. O autocuidado é igual ao amor próprio. Amor próprio é tão bom quanto o amor que você tem pelos outros. Fugir do mundo não vai adiantar. Quanto mais você foge do mundo, mais você foge de si mesmo. Swami Chinmayanandaji uma vez me disse: "Quanto mais você quer fugir, mais você precisa ficar aqui."
Swami Dayananda Saraswati
Swami Dayananda Saraswati
É a vida e ela é bonita e bonita pacas
Rio, 27/11/14
Quando eu fico um diazinho sem tomar o
meu alívio Gabapentina 300 ml (minha dose noturna de autoestima, que muito me
ajuda quanto à dor/incômodo sentidos quando a cabeça, e por vezes o tronco
tremem, o que consequentemente ajuda quanto a não frequência de tais sintomas,
logicamente que aliado ao Yoga, ao Tai Chi Chuan e a Acupuntura; visto que só
faço uso de remédios quando imprescindível e quando a situação está no extremo)
- indicada para o tratamento da dor
neuropática, a Gabapentina é um fármaco da classe dos anticonvulsivantes,
análogo de GABA. Foi
desenvolvido para o tratamento da epilepsia e eventualmente é utilizado para o tratamento de dor ocasionadas pelos
nervos periféricos – sinto-me fora de mim quando enfim lembro de tomá-lo. Tenho
consciência de que eu devo tomar corretamente o remédio, ou seja, um alívio a
cada noite, porém confesso meio envergonhada que às vezes esqueço, outras vezes
não quero tomá-lo afim de me observar sem a sua ajuda etc. Sendo assim, sempre ou quase sempre fico tonta e tão
“relaxada” que nem sinto direito o meu corpo. Todavia tais reações que sinto
surgem somente pela manhã, logo ao acordar. “Well, tal remedinho provoca uma
série de reações adversas, sobretudo fadiga, tonturas e sonolência, além disso,
não pode ter seu uso interrompido de forma abrupta.” Ops! Faça o que falo, mas
não o que faço. Sorry!
Enfim, o Gabapentina me foi indicado devido à dor neuropática
sentida em consequência do novo sintoma. E o que seria essa tal dor? Então, ela
é um tipo de sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é
associada a doenças que afetam o Sistema
Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o
cérebro. Essa dor pode ser consequência, também, de
algumas doenças degenerativas que levam à compressão ou a lesões das
raízes dos nervos ao nível da coluna.
A dor neuropática se
manifesta de várias formas, como sensação de queimação, peso, agulhadas,
ferroadas, choques. No meu caso, peso e incômodo. “Como no
sistema nervoso existem fibras ‘finas’ e fibras ‘grossas’, as características
das dores podem identificar qual o tipo de fibra que está acometida. Nas lesões
de fibras finas geralmente predominam as dores em queimação, aperto e peso. Nas
lesões de fibras grossas são mais comuns as dores em pontadas, agulhadas e
choques. Existe, ainda, situações em que existem ambos os tipos de dores, isto
é, dores de fibras finas e grossas ao mesmo tempo, sendo chamadas de dores
mistas.”
Essa dor (incômodo) pode ser contínua (estar presente durante todo o tempo) ou intermitente (em crises, surgindo em horários intercalados). A intensidade da dor varia de fraca a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos nervos.
Essa dor (incômodo) pode ser contínua (estar presente durante todo o tempo) ou intermitente (em crises, surgindo em horários intercalados). A intensidade da dor varia de fraca a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos nervos.
Anticonvulsivantes –
substâncias usadas para tratar epilepsia (gabapentina, carbamazepina,
lamotrigina) que atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos ou inibindo a
passagem das dores por determinadas vias nervosas.
Enaltecendo o alívio do sofrimento do paciente e consequentemente
melhorando a autoestima.
Devemos destacar o
grande impacto que a dor neuropática tem na qualidade de vida do paciente. Estudos
mostram que esse prejuízo abrange as relações pessoais, questões relacionadas
ao trabalho, transtornos do sono, expectativas sobre o tratamento e saúde
mental.
O tratamento da dor
neuropática, devido a sua complexidade, é um desafio. O tratamento deve ser
multidisciplinar, envolvendo uma equipe médica especializada, exercícios
físicos orientados e acompanhamento psicológico. O paciente deve ser bem
diagnosticado e o tratamento médico envolve desde terapia medicamentosa,
intervenções minimamente invasivas até procedimentos cirúrgicos.
Dra. Alexandra Tavares Raffaini
Ah! Novo sintoma: dor nas articulações. Na verdade não é de hoje que
venho sentindo referentes dores (não chega a ser dor na verdade, mas sim algo
que não sei explicar, é tipo uma queimação, um incômodo ruim e chato). Como
nunca tinha sido frequente, eu não “ligava”. Entretanto, tal sensação tem sido
mais constante e depois que soube que um dos sintomas que nós atáxicos temos é
dor nas articulações, tendi a prestar atenção, e após confirmar que o que
sentia era “algo estranho” na articulação (ora no braço esquerdo, ora na perna
direita...) passei a ficar mais atenta ao novo. Contudo, já alertei tanto a Dan
(minha professora de yoga) e a Jeane (minha terapeuta acupunturista). E soube
que alongamentos são mais imprescindíveis do que antes. Ah, li também que couve
e espinafre (que eu odeio, para não dizer o contrário, são essenciais na dieta
de quem sofre de tal mal).
Tudo tem seu tempinho
“Quando estamos sempre com pressa de chegar a algum outro lugar, a consequência disso é que nunca estamos onde
realmente estamos, o que é uma tremenda tristeza, e uma tremenda perda”.
~ Jon Kabat-Zinn, Mindfulness e Paciência
realmente estamos, o que é uma tremenda tristeza, e uma tremenda perda”.
~ Jon Kabat-Zinn, Mindfulness e Paciência
sábado, noviembre 22
Seara Fraterna
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de ideias. Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos..."
Não Desanime - André Luiz (Chico Xavier)
O amor supera o preconceito, pois não o tem
Cachorrinhos para venda
Um rapazinho olhou para o letreiro da loja onde estava escrito: “Vende-se cachorrinhos.”
— Por quanto vai vender os cachorrinhos? Perguntou.
— Entre 30 e 50 reais. Respondeu o dono da loja.
— Tenho 50 reais, posso vê-los? Disse o rapazinho.
O dono da loja sorriu e assobiou, e do canil saíram cinco bolinhas de pêlo.
Um dos cachorrinhos ficou para trás. O rapazinho viu imediatamente o cachorrinho atrasado que coxeava, e disse:
— O que é que tem aquele cãozinho?
O dono da loja explicou que ele não tinha o encaixe da anca e que seria sempre coxo. O rapazinho ficou entusiasmado:
— É esse cãozinho que eu quero comprar.
O dono da loja comentou:
— O cão não está à venda. Se o quiser, te dou.
O rapazinho ficou muito aborrecido. Olhou bem nos olhos do dono da loja e disse:
— Não quero que me dê. Esse cãozinho vale cada centavo, tal como os outros, e vou pagar o preço total. Vou dar-lhe os 50 reais.
— O dono da loja insistiu.
— Não pode querer comprar este cãozinho. Nunca vai conseguir correr e saltar contigo como os outros cães.
A isto, o rapaz respondeu, baixando-se e levantando a perna da calça. Mostrou em seguida a perna esquerda muito torta e defeituosa, presa por um grande aro de metal. Olhou para o dono da loja e respondeu suavemente:
— Eu também não corro lá muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o compreenda!
EsCoLhAssssssssssssss
O que você vive HOJE é resultado das ESCOLHAS que você fez ONTEM. E o que viverá AMANHÃ será consequência das escolhas que você está fazendo AGORA!
Reflita sobre suas ESCOLHAS e tenha consciência de que o que você vive não é consequência do destino, mas resultado das suas ESCOLHAS!
Reflita sobre suas ESCOLHAS e tenha consciência de que o que você vive não é consequência do destino, mas resultado das suas ESCOLHAS!
Tudo o que o meu inconsciente me grita
Às vezes escrevo sem pensar. Igual a Clarice Lispector. “Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita.”
Dance!
Eu, portanto, faço com que minha ignorância me impulsione para além da
vontade ciente de sempre desejar.
jueves, noviembre 20
Namastê
Dez atitudes do yogui:
1. não-violência
2. veracidade
3. honestidade
4. continência
5. paciência
6. temperança
7. compaixão
8. retidão
9. dieta adequada
10. purificação
1. não-violência
2. veracidade
3. honestidade
4. continência
5. paciência
6. temperança
7. compaixão
8. retidão
9. dieta adequada
10. purificação
Ser digno do seu sofrimento
A vida é sofrimento, e sobreviver é
encontrar sentido na dor. Se há, de algum modo, um propósito na vida, deve
havê-lo também na dor e na morte. [...] Cada um deve descobri-lo por si mesmo e
aceitar a responsabilidade que sua resposta (escolha) implica, visto que não se
pode dizer a ninguém qual o propósito da vida. Se tiver êxito, então continuará
a crescer apesar das mazelas, das indignidades.
Viktor Frankl
Lembrando o comecinho do tratamento fonoaudiológico na UFRJ - nostalgia
Vá Morar com o Diabo
Cássia Eller
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
Ai, meu Deus!
O que é que há?
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
A nega lá em casa
Não quer trabalhar
Se a panela tá suja
Ela não quer lavar
Quer comer engordurado
Não quer cozinhar
Se a roupa tá lavada
Não quer engomar
E se o lixo tá no canto
Não quer apanhar
E prá varrer o barracão
Eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado
Não quer se virar
A esteira que ela dorme
Não quer enrolar
Quer agora um cadilac
Para passear...
Não quer trabalhar
Se a panela tá suja
Ela não quer lavar
Quer comer engordurado
Não quer cozinhar
Se a roupa tá lavada
Não quer engomar
E se o lixo tá no canto
Não quer apanhar
E prá varrer o barracão
Eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado
Não quer se virar
A esteira que ela dorme
Não quer enrolar
Quer agora um cadilac
Para passear...
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
Que é imortal...
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
Que é imortal...
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
Ai, meu Deus!
O que é que há?
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
O que é que há?
A nega lá em casa
Não quer trabalhar
Se a panela tá suja
Ela não quer lavar
Quer comer engordurado
Não quer cozinhar
E se a roupa tá lavada
Não quer engomar
Se o lixo tá no canto
Não quer apanhar
E prá varrer o barracão
Eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado
Não quer se virar
A esteira que ela dorme
Não quer enrolar
Quer agora um cadilac
Para passear...
Não quer trabalhar
Se a panela tá suja
Ela não quer lavar
Quer comer engordurado
Não quer cozinhar
E se a roupa tá lavada
Não quer engomar
Se o lixo tá no canto
Não quer apanhar
E prá varrer o barracão
Eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado
Não quer se virar
A esteira que ela dorme
Não quer enrolar
Quer agora um cadilac
Para passear...
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
Que é imortal...
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
Que é imortal...
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
Ai, meu Deus!
A nega lá em casa
Não quer trabalhar
Se a panela tá suja
Ela não quer lavar
Quer comer engordurado
Não quer cozinhar
Se o lixo tá no canto
Não quer apanhar
E se a roupa tá lavada
Não quer engomar
E prá varrer o barracão
Eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado
Não quer se virar
Na esteira que ela dorme
Não quer enrolar
Quer agora um cadilac
Para passear...
Não quer trabalhar
Se a panela tá suja
Ela não quer lavar
Quer comer engordurado
Não quer cozinhar
Se o lixo tá no canto
Não quer apanhar
E se a roupa tá lavada
Não quer engomar
E prá varrer o barracão
Eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado
Não quer se virar
Na esteira que ela dorme
Não quer enrolar
Quer agora um cadilac
Para passear...
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
O sete pele, o sete pele
Que é imortal!
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo
Que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele
O sete pele, o sete pele
Que é imortal!
Psicopedagogia Clínica (mis pensamientos, mi alegría)
Não sei se aqui já ousei transcrever o que escrevi aos meus professores do curso de Psicopedagogia Clínica, não me recordo, confesso; mas de qualquer modo abaixo copiarei, pois acho relevante neste espaço apontar.
"Em 2009,
graduei-me no curso de Pedagogia Bilíngue no Instituto Nacional de Educação de
Surdos - aqui no Rio -, digo, pela faculdade do Instituto. Sempre disse que cai
de paraquedas nessa área, pois a psicologia há muito é o meu maior desejo.
Todavia, embora ali estivesse (pelo mundo dos sujeitos surdos) e desejasse ser
psicóloga “deles”, ou seja, focada nos indivíduos surdos, logo me apaixonei
pela educação. E assim que soubera da psicopedagogia soube que era tal
especialização que eu queria. Aos poucos, então, galgo o que tanto
planejei/desejei desde os primórdios da faculdade.
Sendo
assim, logo que pude busquei uma universidade que tivesse a tal especialização,
que até então eu pouco conhecia. Não posso afirmar que todas as graduações são
omissas quanto à psicopedagogia, só posso falar da minha experiência, e nela eu
nada e/ou pouquíssimo soube sobre a nossa área. Neurociência então nem se fala.
Nem ouso cogitar. É um misto de vergonha e de revolta, que sinto, por tamanho
descaso. Mas graças a Deus venho percebendo que sempre existe aquele
profissional que faz a diferença e mobiliza a todos que estão a sua volta. Uma
andorinha só pode não fazer verão, mas faz uma baita diferença.
Aprender
-> construir em alegria um outro tempo nesse tempo. No es así? Sendo então
necessário perdermos algo velho a fim de que aprendamos algo novo. Não “perder”
literalmente, mas sim conectar o passado com o presente com o intuito de
recriar o nosso conhecimento. Aí lembrei, me remeti ao incomodo sentido na 1ª
atividade que a senhora propôs. Realmente é mais “fácil” ser apenas mais um num
grupo que necessita se homogeneizar. Talvez seja por isso que a Escola da Ponte
não vincou, tampouco disseminou tanto quanto necessário. Conheci o ilustre
professor José Pacheco em 2008. Vibrei e sonhei com a até então surreal
proposta de ensino-aprendizagem do nosso querido mestre português. Acho
fantástico quando conectamos um fato à fato, quanto concatenamos um
conhecimento à outro. Apesar de amar a ideia da Escola da Ponte e ser contrária
ao método tradicional que Foucault tanto trata, de certa maneira, em seus
textos e apontamentos; nela cresci e fui instruída. As Hiclas que vivem em mim
foram, de certo modo, mais uma vez constrangidas, instigadas a sair do
padronismo boçal. Pensar fora da caixinha nos exige que tenhamos uma outra
postura. Daí faz total sentido que nós, enquanto psicopedagogos (as) saibamos
nos posicionar de forma que cuidemos extremamente de nós para então bem
auxiliarmos o outro. Embebedo-me nas suas palavras, e logo lembrei de uma
atividade na Oficina de contadores de histórias que fiz em 2012. Estou me
fazendo ser compreendida? Às vezes escrevo sem pensar. Igual a Clarice
Lispector. “Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que meu
inconsciente me grita.”
“Conocer verdaderamente
cómo un sujeto aprende es un concepto revolucionário en el sentido de aceptar
al sujeto como es y hacer que el sujeto aprenda de verdad y no haciendo de
cuenta. Esto significa una modificación muy grande en el sistema y en la
educación. Para una persona, el aprendizaje abre el camino de la vida, del
mundo, de las posibilidades, hasta de ser feliz”. – Jorge Visca
A conheci (Alicia Fernandez) na faculdade onde faço a especialização em Psicopedagogia Institucional, que ainda
curso concomitantemente ao curso do EPsiBA, e desde então comecei a pesquisar
sobre a senhora, ler os seus livros (que tanto me ajudam na monografia – o tema
é sobre o discutido déficit de atenção, causa de dificuldades com minha
orientadora) e, finalmente, soube sobre o Espacio Psicopedagogico de Bs As.
Lembro que ano passado participei de um Simpósio da Associação Brasileira de
Dislexia e num dos dias conheci uma psicopedagoga que disse trabalhar com
ênfase no déficit de atenção; logo que a mestra comentou sobre tais
profissionais especialistas, no nosso último encontro, me remeti a tal situação
tão reflexiva e preocupante.
Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os
desejos dos outros fizeram de mim.
Álvaro de Campos
Estou
vivendo um sonho, pois me alegra muito fazer essa especialização com a senhora.
Agradeço a Deus todos os dias por tal oportunidade. Tenho participado pouco,
pois ainda não exerço a profissão que tanto sou enamorada. Contudo, aprendo
muito não somente com a senhora e com o professor Jorge, mas com cada um dos
seus alunos (aqueles belíssimos profissionais que tanto me inspiram também),
com a Yara e com a Viviane. Gosto de ficar quietinha ouvindo o que vocês têm a
me acrescentar e como criança com os olhinhos brilhantes e arregalados de
curiosidade e admiração escuto minuciosamente cada silêncio pronunciado, ávida
por conhecimento. Sinto-me honrada por essa experiência e consciente da
responsabilidade abraçada.
Ensinar, para Lacan, é ir além das práticas estandardizadas,
convocando à estrutura do novo.
Mmmmmmmmmmmmmm...
Quem eu sou? Quem eu posso vir a ser? Até onde
posso ir? Quais são os meus limites?
Sou uma jovem criança
sensível por natureza, que vive aprendendo a domar os sentimentos que às vezes
querem implodir dentro de mim. Apaixonada pela vida por demais, recentemente
aprendi que até o sofrimento tem um sentido. Um cadinho teimosa, confesso, vivo
entre meus miles eus. Admito que certa vez pensei em mostrar a todo mundo que
eu não precisava mostrar nada a ninguém. A minha característica imutável,
incurável e degenerativa faz de mim uma constante interrogação, uma metamorfose
ambulante. Às vezes sou volúvel ao extremo e até me assusto comigo mesma.
Até onde posso ir? Prefiro
deixar estar e ir navegando lentamente o meu barquinho, no me gusta criar
expectativa. Em tal momento vacilei, pois foi preciso, para então me tornar agente do
destino, tal qual Winnicott tanto pontua, com a finalidade de depois me
autorizar ser autora da minha autonomia (sendo relativamente autor(a) a medida
que me permito ter autonomia). Aquele receio inicial não me estagnou, pois eu
não deixei, ao contrário, tal friozinho na barriga me motivou, me impulsionou a
seguir adelante. Eu, portanto, faço
com que minha ignorância me impulsione para além da vontade ciente de sempre
desejar. Deixarei o meu livro responder que o céu é o nosso limite.
Dentre tanta dor, um sorriso puro. Subi mais um degrau, iniciei
minha especialização em psicopedagogia e estou tão feliz por estar realizando
mais um sonho, que este sentimento mal cabe em mim. Necessito compartilhar que
tudo acontece de acordo com o que almejo, estou galgando o prometido e, enfim,
um dia poderei partir deste mundo material, pois minha missão estará cumprida.
Como disse o querido Mário Quintana: “Viver é acalentar sonhos e esperanças,
fazendo da fé a nossa inspiração maior. É buscar nas pequenas coisas, um grande
motivo para ser feliz”. Noites em claro, renúncia de vários tipos, estudos e
infinitas pesquisas. Tenho sede de conhecimento e sinto orgulho das minhas
olheiras. Percebo a cada instante que o profissionais cientes do que a si
competem são humildes e pesquisadores insaciáveis, preocupados ao extremo, de
certa forma, e conscientes da sua eterna ignorância."
Ao que mis maestros contestaram-me:
Cuánto me alegra leer tu profunda, reflexiva y comprometida escritura.
Tú eres una de esas "aprendiseñantes" que nutren y mantienen vivo mi
deseo de enseñar.
Pues como tu dices, los espacios de aprendizaje que proponemos con
Jorge, no son fáciles (ni para nosotros ni para Uds.). La dificultad que supone
atreverse a conocerse (y tratar de transformar-se), al mismo
tiempo que vamos conociendo y constituyendo teorías y prácticas, es uno de los
terrenos donde nace la alegría.
Quiero destacar que has conseguido en tu escritura interrelacionar
saberes y experiencias de vida con conceptos trabajados por diversos autores,
en una interesante tejido que convoca como lectores a pensar y pensarnos.
¿Cómo está? Su testimonio me ha parecido muy lúcido y también pleno de
vibraciones afectivas.
Creo que hay personas que -o porque lo desean y lo eligen, o porque es
lo que han podido...- arman sus recorridos profesionales andando solamente por
las "estradas" bien delimitadas y "respetando" su carril...
Hay otras que transitan (transitamos) -porque lo elegimos o porque es lo
que pudimos- por los caminos secundarios o buscando y construyendo senderos
para seguir... a veces nos alejamos de alguna meta ... pero descubrimos muchos
paisajes y posibilidades en el trayecto...
Nadie puede anticipar quién llegará "más lejos" o cuántas
alegrías se procurará... lo que sí sabemos es que el deseo triunfa cuando
conseguimos seguir deseando y que en cuanto andemos buscando "algo",
iremos encontrando "algo" (otras cosas), que contribuyen a que nos
experimentemos como "subjetividades vivientes", como sujetos
deseantes y pensantes.
Espero que nuestro curso sea para Ud. también la oportunidad de hallar
"algo" de lo que busca y "algo" de lo que uno a veces
encuentra sin preverlo...
Caridade
Vc logicamente sabe que a caridade amiga é valiosa e lhe ajudará na ascensão moral/espiritual, mas acho que o que nos propomos dizer é que vc deve olvidar conscientemente que isso lhe fará algum bem. Proclame o seu amor sem ter neurose de que "ah, isso ou aquilo me dará algo em troca". Faço por amor, meu irmão. Façamos o bem sem olhar a quem. Lembre-se q o bem não envolve somente o material, o financeiro. Caridade é ouvir o silêncio do seu amigo, é confortar o seu pai por tal "perda", é escutar o d"desabafo angustiante" de um desconhecido, é sorrir p um morador de rua.
A ação em si é um ato de amor que temos que praticar até se tornar condicionado. De qualquer forma a ação nunca é perdida pois quem recebe o benefício sempre vai se sentir melhor e nós também!
A ação em si é um ato de amor que temos que praticar até se tornar condicionado. De qualquer forma a ação nunca é perdida pois quem recebe o benefício sempre vai se sentir melhor e nós também!
miércoles, noviembre 19
lunes, noviembre 17
Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana - Anne Frank
17/11/2014
Embora hoje seja segunda-feira, não fui ao trabalho neste dia. Ontem, assisti uma peça teatral incrivelmente divertidíssima, mas ao voltar para o meu lar... Devido ao fato de ter sido assaltada, fiz tudo o que precisava (e podia) ser feito no dia de hoje - ir à delegacia dar queixa do sucedido, ir à loja da minha operadora (a do celulite), ligar para o CIAD (pois necessitava notificá-los a fim de cancelarem o cartão, bem como fazer o pagamento do novo e agendar o dia da foto quando poderei já estar com ele andando livremente por aí com o meu bebezinho gratuito) etc.
Tristíssima com o fato de ter perdido o meu novo amigo (o livro do Nick Vujicic), intitulado Uma Vida sem Limites: inspiração para uma vida absurdamente boa, e os meus escritos (visto que rabisco os meus amigos), decidi assistir ao filme A Culpa é das Estrelas (The fault in our stars). Sinto-me tão inspirada para escrever.
Tenho por opção não me "entreter" com certas literaturas. Daí prefiro assistir aos filmes baseados neles. Claro que ao passar de uma arte à outra, é, talvez, natural, perdermos detalhes por vezes valiosos, mas é um risco que ouso correr. Tipo, a personagem principal do filme, em questão, realmente viveu entre nós, mas será que ela viveu aquele amor perfeito? Por isso, mesmo chorando copiosamente, me propus ver a história de forma a não me atentar ao romance daquele jovem casal. Prefiro atentar-me a situações reais, a exemplos. Como por exemplo, o Nick, o Viktor, a Anne, a Bethany e filmes que sei que foram baseados em fatos verídicos (A lista de Schindler, Doze anos de escravidão etc). Mas, como tudo na vida é aprendizado, consegui absorver coisas interessantes no tal filme meloso dramático. Lembrei do que vivi quando a namorada de um dos personagens o deixou com medo do seu futuro, visto que o cara também tinha câncer e logo ficaria cego devido a enfermidade. De repente um outro filme começou a rodar, só que somente na minha cabeça. Lembrei de tudo, da dor, da alergia, do trauma, da superação... Até então nunca havia sido discriminada tão violentamente. Sempre havia passado por cima do preconceito estúpido e fugaz. Feliz fiquei por realmente não mais sentir dor ao lembrar do passado. Amo tanto quem me ensinou até ontem, que só consigo sentir compaixão pela sua deficiência. Logo depois veio a discriminação no trabalho e aquilo tudo que melhor detalharei no meu barquinho. Foi como uma gigantesca avalanche. No momento parecia não ter fim, mas hoje sinto que poderia suportar mais. Nada é por acaso. Todo o ensinamento é válido e enriquecedor. A escolha é (sempre) nossa.
Tristíssima com o fato de ter perdido o meu novo amigo (o livro do Nick Vujicic), intitulado Uma Vida sem Limites: inspiração para uma vida absurdamente boa, e os meus escritos (visto que rabisco os meus amigos), decidi assistir ao filme A Culpa é das Estrelas (The fault in our stars). Sinto-me tão inspirada para escrever.
Tenho por opção não me "entreter" com certas literaturas. Daí prefiro assistir aos filmes baseados neles. Claro que ao passar de uma arte à outra, é, talvez, natural, perdermos detalhes por vezes valiosos, mas é um risco que ouso correr. Tipo, a personagem principal do filme, em questão, realmente viveu entre nós, mas será que ela viveu aquele amor perfeito? Por isso, mesmo chorando copiosamente, me propus ver a história de forma a não me atentar ao romance daquele jovem casal. Prefiro atentar-me a situações reais, a exemplos. Como por exemplo, o Nick, o Viktor, a Anne, a Bethany e filmes que sei que foram baseados em fatos verídicos (A lista de Schindler, Doze anos de escravidão etc). Mas, como tudo na vida é aprendizado, consegui absorver coisas interessantes no tal filme meloso dramático. Lembrei do que vivi quando a namorada de um dos personagens o deixou com medo do seu futuro, visto que o cara também tinha câncer e logo ficaria cego devido a enfermidade. De repente um outro filme começou a rodar, só que somente na minha cabeça. Lembrei de tudo, da dor, da alergia, do trauma, da superação... Até então nunca havia sido discriminada tão violentamente. Sempre havia passado por cima do preconceito estúpido e fugaz. Feliz fiquei por realmente não mais sentir dor ao lembrar do passado. Amo tanto quem me ensinou até ontem, que só consigo sentir compaixão pela sua deficiência. Logo depois veio a discriminação no trabalho e aquilo tudo que melhor detalharei no meu barquinho. Foi como uma gigantesca avalanche. No momento parecia não ter fim, mas hoje sinto que poderia suportar mais. Nada é por acaso. Todo o ensinamento é válido e enriquecedor. A escolha é (sempre) nossa.
"A beleza continua a existir mesmo no infortúnio. Se procurá-la, descobrirá cada vez mais felicidade, e recuperará o equilíbrio. Uma pessoa feliz tornará as outras felizes; uma pessoa com coragem e fé nunca morrerá na desgraça."
Anne Frank
"[...] O mais triste é ter perdido o meu livro. O resto eu recupero, mas no meu livro eu tinha coisas escritas que jamais recuperarei na íntegra. Um pedacinho da minha vida e do meu futuro trabalho se foi. Fora o susto, estou bem. Eles não me machucaram. O rapaz chegou por trás e só estou dolorida porque agarraram a bolsa com força. Enfim... Vida que segue. [...]"
"O papel tem mais paciência do que as pessoas" Anne Frank
- Bom dia! - disse o inspetor - Se é podemos dizer assim.
- Claro que sim. Eu estou aqui, estou viva! - risos meus.
Só uma amiga compreendeu a minha tristeza (momentânea). Já falei dela aqui? Não lembro! mas é a segunda vez que ela me ajuda, me inspira, me acalma.
"Quanto ao livro, é seu relato, sua história que, com certeza vc reescreverá lindamente. Bjs e luz"
"Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta. Mas pergunto-me: escreverei alguma vez coisa de importância? Virei a ser jornalista ou escritora? Espero que sim, espero-o de todo o meu coração! Ao escrever sei esclarecer tudo, os meus pensamentos, os meus ideais, as minhas fantasias."
Anne Frank
Não sei ao certo porquê motivo, escrevi para um novo amigo. Well... Eu acho que assim posso chamá-lo. Não sei ao certo o motivo, mas algumas pessoas interpretam (tendem a interpretar) erroneamente a minha simpatia. Eu gosto de fazer amigos. Fazer o que? Gosto de confiar. Gosto (prefiro) ver o lado bom delas.
"Só mesmo a sua msg para me alegrar agora, pois acabei de ser assaltada. Bom, dos males o menor, pois não ligo para a matéria. O dinheiro eu recupero. O celular depois ativo o antigo e qnd puder compro outro. O que dói mesmo é a perda do meu livro. Eu tenho o costume de escrever nos meus bebês. As escritas se foram... O livro, compro outro, mas... É como se tivesse perdido um filho, pois tenho um apreço demasiado pelos meus amigos. E a carambolas é que ele está me ajudando no livro que estou escrevendo. Ele é uma das referências, sabe? Bom, não sei porquê estou lhe dizendo tudo isto, desculpa! Você não se importa, né? Vida que segue. Sabe o que é mais meleca? É que a minha intuição disse p eu ir por 1 caminho e eu vim p casa por outro. Obrigada pelas palavras! "
Sendo assim, acordei, liguei my computer e vi que ele estava on (e surpreendente escrevendo para mim)
"O mais importante foi a sua vida ter sido preservada por Deus!!!! Bola pra frente que os sonhos não se acabaram!!!"
Desaprendi a ouvir a minha intuição, mas o caso me despertou, me chacoalhou; entende? Logicamente meus sonhos não terminaram (não existe um ponto final para os sonhos); portanto, me inspirando em Viktor (FRANKL, Viktor E. Em busca de sentido: um
psicólogo no campo de concentração), que teve seus escritos (também) "roubados" por um soldado nazista, arregaçarei as mangas e vamos que vamos.
Todavia, o Nick me ensinou que não é errado ficar triste. É preciso sentir a dor. Porém não devemos nos perder nessa dor, deixando que ela se instale em nós. Graças ao Senhor meu Pai misericordioso a minha vida carnal foi (mais uma vez) preservada, e a isso eu sou incondicionalmente agradecida (ainda mais).
Todavia, o Nick me ensinou que não é errado ficar triste. É preciso sentir a dor. Porém não devemos nos perder nessa dor, deixando que ela se instale em nós. Graças ao Senhor meu Pai misericordioso a minha vida carnal foi (mais uma vez) preservada, e a isso eu sou incondicionalmente agradecida (ainda mais).
Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana, assim como a Anne Frank.
Ética vegetariana/vegan
Tenho notado, ao longo da minha pesquisa sobre o vegetarianismo, que aqueles ditos "normais" (ou seja, que comem carne no seu dia-a-dia) se sentem incomodados pelos vegetarianos.
Sentem-se incomodados com as ideias que estes defendem e, por isso mesmo, tentam refutá-las a qualquer custo.
Primeiramente, vêm os preconceitos. Comentários desagradáveis, ignorantes e provocadores são "disparados" e as tentativas de ridicularizar a alimentação vegetariana são bastante visíveis:
"Mas há mesmo alguém que não coma carne para não fazer mal aos animaizinhos?",
"Eu quando for grande quero andar a proteger os animais...e no final morrer por falta de nutrientes ...mas fico feliz porque morri para deixar viver mais um carapau, 3 sardinhas, 1 maruca, 2 porcos, 1 vaquinha...e 1 picanha...ups outra vaca",
É também nesta altura que o especismo é revelado:
"Não vou abdicar do prazer de comer carne para poupar o sofrimento às vaquinhas fofinhas...", "Realmente vou tomar tofu em vez da proteína de alto valor biológico e baixa em gorduras de um franguinho... só porque um bicho que passa a vida a fazer corococo não deve morrer doutra forma que não de causas naturais."
"O problema é que anda para aqui um bando de Iluminados que acha que os animais têm tantos direitos como nós..."
"Os animais são coisas. Coisas. Que devem ser dominadas. São criaturas de Deus e merecem respeito, mas não passam de coisas.". Chega-se até a dizer que A Declaração Universal dos Direitos dos Animais é uma "palhaçada".
Depois, seguem-se os típicos comentários alfascistas:
"Vou começar a levitar para não provocar sofrimento às ervas que piso"
"Estou feliz porque sei que se não comer nada os animaizinhos e as plantinhas ficam vivinhos!"
Finalmente, surge a oposição total ao Vegetarianismo. Começam os insultos, as faltas de educação e respeito pela opinião do outro.
O padrão é idêntico em vários outros temas nomeadamente as touradas, a experimentação animal, o uso de peles, entre outros. Ao deparar-me com uma discussão relativa a algum destes temas, vejo nela os 3 estágios da Verdade:
O número de vegetarianos está a aumentar ao longo dos anos, assim como o número de produtos livres de derivados animais e mais respeitadores do ambiente.
Anseio pelo dia em que os produtos vegetarianos/veganos ocupem o espaço que hoje os produtos animais ocupam nos supermercados e restaurantes e que estes mesmos produtos animais permaneçam escondidos algures numa prateleira recôndita.
Anseio também pelo dia em que sejam os creófilos a ter de procurar os raros locais que sirvam ou vendamcarne. E anseio pelo dia em que todos os animais chamados de comida possam suspirar de alívio e viver a vida que nunca lhes devia ter sido negada e retirada.
http://vegetarianismoetica.blogspot.pt/2014/11/os-3-estagios-da-verdade-ou-porque.html
Sentem-se incomodados com as ideias que estes defendem e, por isso mesmo, tentam refutá-las a qualquer custo.
Primeiramente, vêm os preconceitos. Comentários desagradáveis, ignorantes e provocadores são "disparados" e as tentativas de ridicularizar a alimentação vegetariana são bastante visíveis:
"Mas há mesmo alguém que não coma carne para não fazer mal aos animaizinhos?",
"Eu quando for grande quero andar a proteger os animais...e no final morrer por falta de nutrientes ...mas fico feliz porque morri para deixar viver mais um carapau, 3 sardinhas, 1 maruca, 2 porcos, 1 vaquinha...e 1 picanha...ups outra vaca",
É também nesta altura que o especismo é revelado:
"Não vou abdicar do prazer de comer carne para poupar o sofrimento às vaquinhas fofinhas...", "Realmente vou tomar tofu em vez da proteína de alto valor biológico e baixa em gorduras de um franguinho... só porque um bicho que passa a vida a fazer corococo não deve morrer doutra forma que não de causas naturais."
"O problema é que anda para aqui um bando de Iluminados que acha que os animais têm tantos direitos como nós..."
"Os animais são coisas. Coisas. Que devem ser dominadas. São criaturas de Deus e merecem respeito, mas não passam de coisas.". Chega-se até a dizer que A Declaração Universal dos Direitos dos Animais é uma "palhaçada".
Depois, seguem-se os típicos comentários alfascistas:
"Vou começar a levitar para não provocar sofrimento às ervas que piso"
"Estou feliz porque sei que se não comer nada os animaizinhos e as plantinhas ficam vivinhos!"
Finalmente, surge a oposição total ao Vegetarianismo. Começam os insultos, as faltas de educação e respeito pela opinião do outro.
O padrão é idêntico em vários outros temas nomeadamente as touradas, a experimentação animal, o uso de peles, entre outros. Ao deparar-me com uma discussão relativa a algum destes temas, vejo nela os 3 estágios da Verdade:
1- Ridicularização;
2- Oposição Violenta;
3- Aceitação.
Incomodamos porque despertamos nos outros a consciência que "talvez" a sociedade precisa de mudar, inclusive eles próprios. Afastamos as pessoas da sua zona de conforto. Não querem saber, desse modo não precisam de mudar nada. Nós quisemos saber e mudamos o nosso modo de pensar, o nosso modo de viver para um estilo de vida livre de especismo, sofrimento e tortura, mais saudável, mais respeitador da nossa casa, o planeta Terra.
O número de vegetarianos está a aumentar ao longo dos anos, assim como o número de produtos livres de derivados animais e mais respeitadores do ambiente.
Anseio pelo dia em que os produtos vegetarianos/veganos ocupem o espaço que hoje os produtos animais ocupam nos supermercados e restaurantes e que estes mesmos produtos animais permaneçam escondidos algures numa prateleira recôndita.
Anseio também pelo dia em que sejam os creófilos a ter de procurar os raros locais que sirvam ou vendam
http://vegetarianismoetica.blogspot.pt/2014/11/os-3-estagios-da-verdade-ou-porque.html
Vegetarian@ -> Vegan@
Enfim, muito mais chato ou mais TRÁGICO que UM MILHÃO de vegetarianos - é um planeta inteiro dominado por carnívoros preservando costumes cruéis da idade da pedra, chamando bicho de comida, chamando crueldade de cultura, chamando de chato quem quer melhorar o mundo... Chato é AINDA acharem LEGAL alimentar-se de animais, chato é acharmos NORMAL essa carnificina eterna apenas para saciar nosso paladar insaciável... Chato é a gente não conseguir se livrar de um vício tão horroroso, e continuar achando necessário matar para comer, mesmo com tantos outros alimentos como opção - e tantos outros motivos para deixar viver.Samuel Zechetti da CostaÉ claro que tem os que extrapolam "na chatice", como acontece também na religião, futebol etc., mas esses não são vegetarianos, são FANÁTICOS, e fanatismo nunca é bom, não importa de que assunto se trate.
Fonte
VEGANISMO é o modo de vida que busca eliminar toda e qualquer forma de exploração animal, não apenas na alimentação, como também no vestuário, no teste e na composição de produtos diversos, no trabalho, no entretenimento e no comércio; Vegan@s opõem-se, obviamente, à caça e à pesca, ao uso de animais em rituais religiosos, bem como qualquer outro uso que se faça de animais.
VEGAN@S são, portanto, vegetarianos que excluem animais e derivados não apenas de sua dieta, mas também de outros aspectos de suas vidas. Esse modo de vida fundamenta-se ideologicamente no respeito aos direitos animais e pode ser praticado por pessoas de qualquer credo, etnia, género ou preferência sexual.
O Veganismo não tem relação com crenças políticas nem com preferências musicais, nem deve ser associado a determinada cultura. Trata-se, portanto, de uma prática universal.
VEGAN@S são, portanto, vegetarianos que excluem animais e derivados não apenas de sua dieta, mas também de outros aspectos de suas vidas. Esse modo de vida fundamenta-se ideologicamente no respeito aos direitos animais e pode ser praticado por pessoas de qualquer credo, etnia, género ou preferência sexual.
O Veganismo não tem relação com crenças políticas nem com preferências musicais, nem deve ser associado a determinada cultura. Trata-se, portanto, de uma prática universal.
domingo, noviembre 16
32 aninhos de vida terraquea
"Obrigada pelo carinho! Obg a cada pessoinha linda que tenho tido o privilégio de conviver no trabalho. Agradeço imensamente pelas palmas, gritos, surpresa, risos, sorrisos e abraços. As minhas lágrimas de emoção dispensam palavras."
Acordei bem cedinho no sábado e o meu destino foi Aldeia Velha.
"Equipe Pé na Trilha, muitíssimo obg pela trilha. Que dia maravilhoso! Até a chuvinha deu um gostinho ainda mais especial. A galerinha que foi conosco tem 1 energia tão boa, o clima de entrosação foi tão gostoso que até um grupo no whatsapp criamos. Agradecimento especial ao guia Fernando e ao Bruno. E a todos os meus novos amigos que cantaram parabéns pra mim na van. Quase chorei de novo, como boa escorpiana e manteiga derretida."
Sinto pelas fotos amadoras; todavia, para quem não gostava de tirar fotos, tampouco de cogitar pegar uma máquina fotográfica e/ou um celular moderno, até que tirei bastante fotos. Quase 80, eu acho. Exagerada, não é? Esta aí outro codinome meu.
Essa é uma grande amiga do guia que me entendeu como nunca ninguém havia me entendido. Senti-me lida por ele.
"Fernando, não faço ideia se vc vai se lembrar de mim, afinal, são tantas pessoas que vc guia e ajuda, mas mesmo assim aqui vou eu. Muitíssimo obrigada pela atenção quase exclusiva! rs Nós causamos "ciúmes" dos demais. Estou brincando! Infelizmente não pude lhe dar 1 abraço e agradecer pelo que fizeste - sei que é o seu trabalho e que ama o que faz (que inveja e vontade de largar tudo para ficar num paraíso assim), pude ver nos seus olhinhos o quanto gosta do que faz e senti o respeito que tem por esse lugarzinho ímpar (pela natureza) mesmo antes de lhe observar conversando e pedindo proteção ao seu índio. O abraço (super respeitoso) espero poder dar na próxima trilha. Abraço é troca de energias, na minha opinião, o melhor carinho que existe. Ok, um dos, mas está no top. Obrigada tb por me compreender tão bem, por ter entendido o que me proponho - pouquíssimos amigos entendem. E você sem me conhecer, "sacou perfeitamente" o que penso e faço. "Quero viver muitos minutos num só minuto". Clarice Lispector. Vc certamente estará no meu livro.
"Hicla!!!Como vou esquecer de vc! Eu que te agradeço pelo aprendizado!!Fiquei muito feliz de ver a forma alegre e descontraída que vc encara a vida dentro do seu limite. Foi um prazer receber vc aqui!! !Espero que continue sempre otimista e feliz. Fique com Deus!"
Chego em casa e vejo que amigos me prestigiavam pela oportunidade que o pai celestial me deu de poder estar aqui hoje.
Aí seu professor, aquele mestre que tanto vc admira e gosta diz: "Hicla, você é um amor de pessoa. Meus parabéns e obrigado por você existir".
E o seu ex-namorado te deixa a seguinte mensagem no fb: "Perdemos o contato mas não a amizade".
Um grande amigo te faz chorar (ainda mais) ao ler o que ele escreveu... "Que Deus te abençoe sempre, embora o maior presente hoje, seja dado a nós; por termos a tua presença, ainda que distante".
"Hoje é seu aniversário, Felicidades! que Deus abençoe sua vida. Lembre-se que você é tudo que não se encontra em nenhum de nós...única... parabéns amiga especial que sua vida seja como as cores do arco íris linda".
"Mil Beijos meigos iguais a vc!"
Amiga!!!!!!!!!!!!! Amei ter passado o dia do seu aniversário com você. Saiba que te admiro muitíssimo!!!!!!!!!!!!!!!! Te amo demais!!!!!!!!!!!!!!! Minha amiga-irmã! Essa é uma Singela Homenagem do fundo do meu Útero, kkkk..... Brincadeira. Do meu coração!
Então você se pergunta se realmente merece tanto carinho.
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