domingo, noviembre 30

É a vida e ela é bonita e bonita pacas

Rio, 27/11/14
Quando eu fico um diazinho sem tomar o meu alívio Gabapentina 300 ml (minha dose noturna de autoestima, que muito me ajuda quanto à dor/incômodo sentidos quando a cabeça, e por vezes o tronco tremem, o que consequentemente ajuda quanto a não frequência de tais sintomas, logicamente que aliado ao Yoga, ao Tai Chi Chuan e a Acupuntura; visto que só faço uso de remédios quando imprescindível e quando a situação está no extremo) - indicada para o tratamento da dor neuropática, a Gabapentina é um fármaco da classe dos anticonvulsivantes, análogo de GABA.  Foi desenvolvido para o tratamento da epilepsia e eventualmente é utilizado para o tratamento de dor ocasionadas pelos nervos periféricos – sinto-me fora de mim quando enfim lembro de tomá-lo. Tenho consciência de que eu devo tomar corretamente o remédio, ou seja, um alívio a cada noite, porém confesso meio envergonhada que às vezes esqueço, outras vezes não quero tomá-lo afim de me observar sem a sua ajuda etc. Sendo assim,  sempre ou quase sempre fico tonta e tão “relaxada” que nem sinto direito o meu corpo. Todavia tais reações que sinto surgem somente pela manhã, logo ao acordar. “Well, tal remedinho provoca uma série de reações adversas, sobretudo fadiga, tonturas e sonolência, além disso, não pode ter seu uso interrompido de forma abrupta.” Ops! Faça o que falo, mas não o que faço. Sorry!
Enfim, o Gabapentina me foi indicado devido à dor neuropática sentida em consequência do novo sintoma. E o que seria essa tal dor? Então, ela é um tipo de sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o cérebro. Essa dor pode ser consequência, também, de algumas doenças degenerativas que levam à compressão ou a lesões das raízes dos nervos ao nível da coluna.
A dor neuropática se manifesta de várias formas, como sensação de queimação, peso, agulhadas, ferroadas, choques. No meu caso, peso e incômodo.Como no sistema nervoso existem fibras ‘finas’ e fibras ‘grossas’, as características das dores podem identificar qual o tipo de fibra que está acometida. Nas lesões de fibras finas geralmente predominam as dores em queimação, aperto e peso. Nas lesões de fibras grossas são mais comuns as dores em pontadas, agulhadas e choques. Existe, ainda, situações em que existem ambos os tipos de dores, isto é, dores de fibras finas e grossas ao mesmo tempo, sendo chamadas de dores mistas.” 
Essa dor (incômodo) pode ser contínua (estar presente durante todo o tempo) ou intermitente (em crises, surgindo em horários intercalados). A intensidade da dor varia de fraca a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos nervos.
Anticonvulsivantes – substâncias usadas para tratar epilepsia (gabapentina, carbamazepina, lamotrigina) que atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos ou inibindo a passagem das dores por determinadas vias nervosas. 
Enaltecendo o alívio do sofrimento do paciente e consequentemente melhorando a autoestima. 
Devemos destacar o grande impacto que a dor neuropática tem na qualidade de vida do paciente. Estudos mostram que esse prejuízo abrange as relações pessoais, questões relacionadas ao trabalho, transtornos do sono, expectativas sobre o tratamento e saúde mental.
O tratamento da dor neuropática, devido a sua complexidade, é um desafio. O tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo uma equipe médica especializada, exercícios físicos orientados e acompanhamento psicológico. O paciente deve ser bem diagnosticado e o tratamento médico envolve desde terapia medicamentosa, intervenções minimamente invasivas até procedimentos cirúrgicos.
Dra. Alexandra Tavares Raffaini
Ah! Novo sintoma: dor nas articulações. Na verdade não é de hoje que venho sentindo referentes dores (não chega a ser dor na verdade, mas sim algo que não sei explicar, é tipo uma queimação, um incômodo ruim e chato). Como nunca tinha sido frequente, eu não “ligava”. Entretanto, tal sensação tem sido mais constante e depois que soube que um dos sintomas que nós atáxicos temos é dor nas articulações, tendi a prestar atenção, e após confirmar que o que sentia era “algo estranho” na articulação (ora no braço esquerdo, ora na perna direita...) passei a ficar mais atenta ao novo. Contudo, já alertei tanto a Dan (minha professora de yoga) e a Jeane (minha terapeuta acupunturista). E soube que alongamentos são mais imprescindíveis do que antes. Ah, li também que couve e espinafre (que eu odeio, para não dizer o contrário, são essenciais na dieta de quem sofre de tal mal).


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