Rio, 27/11/14
Quando eu fico um diazinho sem tomar o
meu alívio Gabapentina 300 ml (minha dose noturna de autoestima, que muito me
ajuda quanto à dor/incômodo sentidos quando a cabeça, e por vezes o tronco
tremem, o que consequentemente ajuda quanto a não frequência de tais sintomas,
logicamente que aliado ao Yoga, ao Tai Chi Chuan e a Acupuntura; visto que só
faço uso de remédios quando imprescindível e quando a situação está no extremo)
- indicada para o tratamento da dor
neuropática, a Gabapentina é um fármaco da classe dos anticonvulsivantes,
análogo de GABA. Foi
desenvolvido para o tratamento da epilepsia e eventualmente é utilizado para o tratamento de dor ocasionadas pelos
nervos periféricos – sinto-me fora de mim quando enfim lembro de tomá-lo. Tenho
consciência de que eu devo tomar corretamente o remédio, ou seja, um alívio a
cada noite, porém confesso meio envergonhada que às vezes esqueço, outras vezes
não quero tomá-lo afim de me observar sem a sua ajuda etc. Sendo assim, sempre ou quase sempre fico tonta e tão
“relaxada” que nem sinto direito o meu corpo. Todavia tais reações que sinto
surgem somente pela manhã, logo ao acordar. “Well, tal remedinho provoca uma
série de reações adversas, sobretudo fadiga, tonturas e sonolência, além disso,
não pode ter seu uso interrompido de forma abrupta.” Ops! Faça o que falo, mas
não o que faço. Sorry!
Enfim, o Gabapentina me foi indicado devido à dor neuropática
sentida em consequência do novo sintoma. E o que seria essa tal dor? Então, ela
é um tipo de sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é
associada a doenças que afetam o Sistema
Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o
cérebro. Essa dor pode ser consequência, também, de
algumas doenças degenerativas que levam à compressão ou a lesões das
raízes dos nervos ao nível da coluna.
A dor neuropática se
manifesta de várias formas, como sensação de queimação, peso, agulhadas,
ferroadas, choques. No meu caso, peso e incômodo. “Como no
sistema nervoso existem fibras ‘finas’ e fibras ‘grossas’, as características
das dores podem identificar qual o tipo de fibra que está acometida. Nas lesões
de fibras finas geralmente predominam as dores em queimação, aperto e peso. Nas
lesões de fibras grossas são mais comuns as dores em pontadas, agulhadas e
choques. Existe, ainda, situações em que existem ambos os tipos de dores, isto
é, dores de fibras finas e grossas ao mesmo tempo, sendo chamadas de dores
mistas.”
Essa dor (incômodo) pode ser contínua (estar presente durante todo o tempo) ou intermitente (em crises, surgindo em horários intercalados). A intensidade da dor varia de fraca a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos nervos.
Essa dor (incômodo) pode ser contínua (estar presente durante todo o tempo) ou intermitente (em crises, surgindo em horários intercalados). A intensidade da dor varia de fraca a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos nervos.
Anticonvulsivantes –
substâncias usadas para tratar epilepsia (gabapentina, carbamazepina,
lamotrigina) que atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos ou inibindo a
passagem das dores por determinadas vias nervosas.
Enaltecendo o alívio do sofrimento do paciente e consequentemente
melhorando a autoestima.
Devemos destacar o
grande impacto que a dor neuropática tem na qualidade de vida do paciente. Estudos
mostram que esse prejuízo abrange as relações pessoais, questões relacionadas
ao trabalho, transtornos do sono, expectativas sobre o tratamento e saúde
mental.
O tratamento da dor
neuropática, devido a sua complexidade, é um desafio. O tratamento deve ser
multidisciplinar, envolvendo uma equipe médica especializada, exercícios
físicos orientados e acompanhamento psicológico. O paciente deve ser bem
diagnosticado e o tratamento médico envolve desde terapia medicamentosa,
intervenções minimamente invasivas até procedimentos cirúrgicos.
Dra. Alexandra Tavares Raffaini
Ah! Novo sintoma: dor nas articulações. Na verdade não é de hoje que
venho sentindo referentes dores (não chega a ser dor na verdade, mas sim algo
que não sei explicar, é tipo uma queimação, um incômodo ruim e chato). Como
nunca tinha sido frequente, eu não “ligava”. Entretanto, tal sensação tem sido
mais constante e depois que soube que um dos sintomas que nós atáxicos temos é
dor nas articulações, tendi a prestar atenção, e após confirmar que o que
sentia era “algo estranho” na articulação (ora no braço esquerdo, ora na perna
direita...) passei a ficar mais atenta ao novo. Contudo, já alertei tanto a Dan
(minha professora de yoga) e a Jeane (minha terapeuta acupunturista). E soube
que alongamentos são mais imprescindíveis do que antes. Ah, li também que couve
e espinafre (que eu odeio, para não dizer o contrário, são essenciais na dieta
de quem sofre de tal mal).
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