sábado, marzo 3

Okay

Neste momento respiro fundo e ao mesmo tempo que não quero pensar em nada – esvaziar minha mente seria o ideal neste momento - , tenho ânsia de escrever, pois sinto-me arrastada por este turbilhão de sentimentos e creio que o fato de escrever, e assim desabafar, poderá, enfim, me ajudar.
Há pouco, confesso que só há pouco, dei-me conta que embora tenha simpátia por encarar tudo como experiência válida, ou seja, apesar de ser meio Poliana e buscar enxergar o lado positivo de tudo, mesmo nos momentos mais difíceis; percebi que necessitamos, às vezes, nos entregar à dor e mergulhar no luto para que então possamos melhor nos apropriar do que foi vivido e daí seguir em frente. – I think...
Pois bem, compartilho meu momento transitório de bipolaridade; todavia se é momentâneo é transitório. – Right? – Diga-me, por favor, que sim, pois estou sufogada neste mar que, por hora, anda tão agitado ultimamente. E como “boa” bipolar, horas estou over, outras down. Aí choro, choro mais do que o meu normal e sinto culpa por egoistamente estar assim mesmo ciente de tanta dor e tristeza haver neste nosso mundo e pouco poder fazer; but... Quando olho nos olhos de uma criança, quando ouço a risada gostosa do meu afilhado, quando vejo a cutia comendo e olho para o céu, olvido na mesma hora a minha tristeza e resignada continuo seguindo o meu caminho em direção ao Pai.
Dentre tanta dor, um sorriso puro. Subi mais um degrau, iniciei minha especialização em Psicopedagogia e estou tão feliz por estar realizando mais um sonho, que este sentimento mal cabe em mim. Necessito compartilhar que tudo acontece de acordo com o que almejo, estou galgando o prometido e, enfim, um dia poderei partir deste mundo material, pois minha missão estará cumprida.
Como disse o querido Mário Quintana: “Viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior. É buscar nas pequenas coisas, um grande motivo para ser feliz!”
Noites em claro, renúncia de vários tipos, estudos e infinitas pesquisas etc. Tenho sede de conhecimento e sinto orgulho das minhas olheiras. Mas... quando quero dormir, durmo, pois ainda preciso dormir, afinal meu corpo material tem necessidade tal e eu obedeço. Adoro desligar-me do meu físico e vagar por aí. - Você não? - É tão bom dormir. É mesmo algo imprescendível, mas só quem tem a consciência e coração puros que consegue dormir como as crianças. As crianças que são felizes, porque vivem entre lá e cá. E nós nem tanto, mas nunca é tarde.
Que seja sempre feita a vontade Dele. Tenho tanto a agradecer... Sei que o tempo é sábio e que ademais da fé, nada como o tempo para dissipar as feridas. Estou reconstruindo o meu mundo. Aguarde o livro, ele logo sairá e eu farei uma dedicatória a você.


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