martes, noviembre 6

Desabafo + link de uma reportagem

http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-rio/t/educacao/v/educacao-para-pessoas-com-deficiencia-visual-avanca-no-brasil/2226975/

Essa reportagem é ótima e imperdível, portanto, meus caros amigos pedagogos e educadores assistam.
PS. Aplausos de pé para a Educadora Andrea Ramal, pois suas palavras foram firmes, verdadeiras e delicadas.
Ainda temos muito o que vencer. A
 educação brasileira é uma vergonha ainda para quem trabalha por trás das maquiagens que enganam os gringos. Desculpem minhas palavras talvez rudes. Sei que temos exceções, graças a Deus. Contudo ouço cada absurdo sobre a educação pública brasileira que em alguns momentos chego a perder a esperança. Aprovação automática, 14º salário para os professores da escola X que não tiver índice de reprovação etc. Ensinar inglês para uma criança surda que não sabe LIBRAS, tampouco português? What? Copa do mundo? Olimpíadas? Sempre digo, repito, ressalto: Os nossos governantes querem que continuemos alienados, omissos e ignorantes. Jornal? Leitura? Vou vegetar em frente à tevê e fingir que nada acontece, pois não é comigo. Help me! Inclusão, cadê você? - a verdadeira. Eu como pedagoga e psicopedagoga quase não te vejo.


O que queremos mostrar com a Lei de Inclusão (nas escolas)? Que o mundo é plural, é diferente. Ele precisa ser acolhedor. Ambas as partes são beneficiadas, alunos com deficiência, alunos com transtornos de aprendizagem e crianças ditas normais. - Digo isso porque o "normal" varia conforme nossa ótica, nossa visão. Ninguém aprende com padrões pré-estabelecidos, aprendemos, sim, na convivência, nas experiências. Todos somos diferentes e aprendemos todos uns com os outros. Incluir não é fazer matrícula, portanto não basta matricularmos todos os alunos e de fato não incluirmos os alunos com necessidades educacionais especiais, temos que respeitar a especificidade de cada um, promover a integração e ter consciência de que os nossos aprendentes são heterogêneos e não exigir uma homogeneidade que Foucault tanto abordou em seus textos. É necessário dar condição, acesso, professor capacitado; senão torna-se uma inclusão excludente que reforça a exclusão, a diferença. Para tanto, necessitamos dar suporte, capacitar nossos professores etc.

PS. Proteção excessiva e ansiedade vinda das famílias.

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