Este blog, a priori, tem por objetivo contar a minha história, história de luta e perseverança de alguém que tem uma síndrome rara e degenerativa chamada Ataxia Cerebelar. Mas engana-se quem pensa que este será um lugar de tristeza, pois a tristeza não combina comigo, tampouco, então, terá vez aqui. Sempre tratar-se-á da relevância do nosso estado psicológico que influencia muitíssimo o nosso corpo.
domingo, julio 15
Pediatra Maria Aparecida Affonso Moysés, da Unicamp
"A sociedade médica
brasileira, há 50 anos, era voltada para a França. Hoje é voltada para os EUA.
É quase mundial isso, mas na Europa ainda há uma resistência. Somos muito
dependentes da tecnologia e da cultura americana, que impõe essa padronização e
normalização das pessoas. A gente constrói uma sociedade que quer uma criança
cada vez mais ativa e ligada no mundo. Crianças com 4 anos mexem no computador
com várias janelas abertas ao mesmo tempo. Quando elas chegam na escola,
queremos que elas façam uma coisa só e não questionem. Queremos crianças
criativas, ótimas e submissas! Elas questionam, querem saber o porquê. O “não”
não basta mais. E os adultos não aguentam isso. A sociedade é muito incomodada
com os questionamentos e a gente acaba abafando isso via substância química."
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