Que seja ele, mas se ele não for o meu companheiro de longa caminhada - se novamente estou enganada -, Lhe suplico que o arranque do meu tolo e ingênuo coração. Mesmo sabendo que ele é único, mesmo consciente das suas virtudes e possíveis equivocações, tira ele do meu pensamento e do meu nem sempre amigo.
Renuncio nossa provável e livre troca. Mato essas borboletas, pois cansada estou. Não quero mais errar, tampouco sofrer. Não quero mais essa paixão febril e, de certa forma, indomável.
Sei que não és diferente, então só me basta esquecê-lo, embora meu passarinho tenha me ensinado a amar mais uma vez. Ele mostrou-me ser possível desde o dia que o conheci, quando tornou-se meu primeiro e último pensamento do dia.
Aquecida estou e livre me sinto para aguentar complacentemente esta prisão terráquea; porém o fim é inevitável, eu sei.
Desejo apenas que continue sua caminhada longe de mim, por favor.
Por
que os homens mentem?
Por
que você fez isso comigo, coração?
És
meu amigo ou inimigo?
Nada
será diferente; são todos iguais.
É
isso que você quer?
Eu
não estou preparada.
Talvez
nunca mais esteja.
Mas
se eu não tentar nunca saberei
Se
és mesmo diferente.
Sejas
diferente comigo,
Sejas
di-fe-ren-te.
Stop,
my dear!
Não
veja o que vejo,
Tampouco
ouça o que ouço.
Não
quero carinho
Muito
menos ilusão.
Não
minta para mim,
Nem
me dê atenção.
Não
preciso e
Não
quero você.
Por
que se apaixonar? Pra quê, baby?
Creio
que estraguei tudo, pois começará tudo de novo.
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