domingo, julio 8

Please! Why?

Por favor, meu Pai, que seja feita a vossa vontade e que eu tenha sempre a sabedoria de resignada compreendê-la. 
Que seja ele, mas se ele não for o meu companheiro de longa caminhada - se novamente estou enganada -, Lhe suplico que o arranque do meu tolo e ingênuo coração. Mesmo sabendo que ele é único, mesmo consciente das suas virtudes e possíveis equivocações, tira ele do meu pensamento e do meu nem sempre amigo. 
Renuncio nossa provável e livre troca. Mato essas borboletas, pois cansada estou. Não quero mais errar, tampouco sofrer. Não quero mais essa paixão febril e, de certa forma, indomável. 
Sei que não és diferente, então só me basta esquecê-lo, embora meu passarinho tenha me ensinado a amar mais uma vez. Ele mostrou-me ser possível desde o dia que o conheci, quando tornou-se meu primeiro e último pensamento do dia.
Aquecida estou e livre me sinto para aguentar complacentemente esta prisão terráquea; porém o fim é inevitável, eu sei.
Desejo apenas que continue sua caminhada longe de mim, por favor.

Por que os homens mentem?
Por que você fez isso comigo, coração?
És meu amigo ou inimigo?
Nada será diferente; são todos iguais.
É isso que você quer?
Eu não estou preparada.
Talvez nunca mais esteja.
Mas se eu não tentar nunca saberei
Se és mesmo diferente.
Sejas diferente comigo,
Sejas di-fe-ren-te.
Stop, my dear!
Não veja o que vejo,
Tampouco ouça o que ouço.
Não quero carinho
Muito menos ilusão.
Não minta para mim,
Nem me dê atenção.
Não preciso e
Não quero você.
Por que se apaixonar? Pra quê, baby?
Creio que estraguei tudo, pois começará tudo de novo.

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