miércoles, enero 11

Haiti (crise)

Ao abrir a página virtual do Jornal O Globo, me deparo com a seguinte manchete:
Brasil decide fechar as fronteiras aos haitianos.
Enquanto lia a reportagem, não pude deixar de lembrar do discutido desde a semana passada com a minha professora de Administração, Meri Paixão; situação difícil e delicada enfrentada pelos nossos semelhantes haitianos.
Ouço muito ruído de que compatriotas meus estão com medo (medíocre e mesquinho, ao meu ver) de perder emprego devido a concorrência/competividade que torna-se ainda maior devido a crise do Haiti e da Europa. Mas convenhamos, novamente, de que possuímos pouco capital intelectual.
Quem é que assiste ao Big Brother Brasil com a finalidade pesquisadora do comportamento humano e não com o intuito de entretenimento e de fofoca, pelo menos, não apenas e exclusivamente? Quantas pessoas perdem horas de sono para estudar, estudar mesmo e não apenas decorar com o objetivo de ganhar um certificado, seja lá de que? Aprender português? “Odeio!” É o que mais ouço de pessoas inconsequentes e irresponsáveis. Se você mal e porcamente fala a sua língua natural e não sabe nem conjugar os verbos, como vai aprender inglês, espanhol, francês e italiano (etc), por exemplo? Ouço os jovens de hoje lerem algo como robôs, não respeitam a pontuação e entonação nem se menciona, porque nem sabem o  significado. Você quer realmente “competir” com uma pessoa que é poliglota? Então, faça por onde e “não durma no ponto”.
Negar alguém ao acesso de trabalho/emprego realmente não entra na minha cabeça como forma de controlar uma população paupérrima que encontra-se desesperada pela situação que vive. E não me fale que não temos recursos financeiros, que não podemos estender os braços a um irmão filho de Deus como eu só porque ele é de outro país. Se aceitamos um refugiado do país X que vem aqui trabalhar para pagar uma falta cometida em seu país porquê iremos criar empecilho para que um cidadão honesto que procura o “nosso” país apenas com o intuito de conseguir um emprego com a finalidade de o mais brevemente possível voltar à sua terra com capital não só intelectual mas financeiro para auxiliar o seu país?
Peço desculpas pelo meu desabafo, mas estou abismada com tamanha idiotice e egoísmo.
 
 

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