lunes, septiembre 15

Meta: virar vegan (pesquise, saiba o que isso significa, abra sua mente e livre-se do preconceito)

No decorrer desta semana (digo, semana passada) perguntaram-me o porquê ser vegetariana – well, considero-me ovolactovegetariana, embora quando não haja como eu ainda coma peixe e/ou camarão – e aí senti necessidade de aqui me pronunciar sobre.
Como é do conhecimento daqueles que ao meu redor convivem, sou espírita – desde que papai desencarnou, em 2003 -, e desde que voltei aos estudos espíritas, fui conscientizada sobre os horrores de nos alimentarmos de animais mortos. Aí prontamente eliminei a carne vermelha, da qual mamãe sempre mencionou que eu nunca fui “fã” de consumir. Mas sempre disseram que devemos ir eliminando, modificando a nossa alimentação, aos poucos, pois tal mudança brusca poderia ser prejudicial.
Sendo assim, há, mais ou menos, um ano entrei numa nova dieta alimentar. Resolvi mudar de vez, sem medo, quando lembrei que sonhara ter comido o peixinho, do filme Procurando Nemo, vivo. Tirei o bichinho do aquário e o joguei na minha boca voraz. Na noite anterior havia comido num restaurante japonês e na hora lembrei de um grande amigo que me ensinou que era possível viver assim.
Como tantas pessoas, era condicionada e como ignorante comia a tudo sem nunca me questionar. Tive medo e por um tempo estagnei. Mas a minha opção de vida foi aos poucos (vem aos poucos) se mostrando firme. É mais do que mera opção, é uma filosofia de vida.
O preconceito existe dos dois lados. Amigos carnívoros que não respeitam minha escolha, namoradinhos e familiares que rejeitam tal posicionamento. Vegetarianos e veganos que igualmente não respeitam quem (ainda) encontra-se na sombria ignorância cruel que a máfia alimentícia diz ser o certo (a única opção).
Como ex-carnívora voraz posso dar o meu testemunho da mudança benéfica no meu organismo (e consequentemente no corpo).
Apesar da dificuldade é importante nos manter firme na nova convicção.
Você já viu documentários sobre os matadouros? Não conseguimos assistir tal monstruosidade, mas quando aquele bife suculento e/ou aquele franguinho sensacional chega ao nosso prato comemos sem pensar duas vezes. Assim como eu, muitas pessoas estão acostumadas com o produto final, já embalado, e não têm interesse em saber todo o processo até chegar às prateleiras etc. Você já teve curiosidade de pesquisar o malefício do leite de vaca ao organismo humano? É difícil, mas eu te garanto que é verdade. Sem mencionar a crueldade de tirar a força o bezerrinho de perto da sua mãe. Vc é mãe? Ponha-se no lugar desse ser vivo. Ele não é humano, mas igualmente como nós ele é filho de Deus. Já leu sobre o que sucede para retirar o leite da sagrada vaca? Grávida, grávida, grávida para poder amamentar os humanos cruéis. São impedidas de ficar junto aos seus bebês. São violentadas ao extremo para que nós tenhamos o queijo, o requeijão, a manteiga etc. O que vou comer?
Leite de soja. Leite de arroz. Leite de amêndoas. Você sabe como fazem a salsicha? E o nuggets? Mmmmmmmmmmmmm...
Olhe, meu filho, o patinho, que bonitinho! Cuidado para não machucá-lo! Todavia, numa discrepância, talvez, hipócrita tal mãe e/ou pai se delicia(m) com um prato de carne de ave. Será que faz sentido?
O ser humano tem usado o seu intelecto, a sua inteligência, para fabricar armas, enfim, para destruir. Podemos dizer que se o animal humano trava guerras, tirando a vida dos seus semelhantes, imagine então o que não é capaz de fazer com outros seres?
Por que desejar a outras criaturas o que não desejamos para nós? Jorros de sangue, berros e cenas deprimentes. E ao ouvir os berros provocados por dores inimagináveis, infligidas por máquinas e ferros aliados, produzidos pelas mãos do homem?
Não esqueça de que, entre os animais domésticos e os outros animais, maiores ou menores, não há diferença, pois a dor sentida é a mesma. “E aquele papinho” ignorante de que um outro animal não sente dor, tristeza etc.” é errado. É muita prepotência do bicho homem crer que ele é o único ser filho de Deus. Egoísmo? Maldade suprema!
Que a luz da consciência nos ilumine cada vez mais quanto as decisões de enxergar e ter consciência do que a nossa mente, corpo e espírito estão se alimentando.
“O homem implora a misericórdia de Deus, mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã, depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal, não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá que responder.” Gautama Buda


No hay comentarios.:

Publicar un comentario