domingo, agosto 28

A arte de fazer AMIGOS by Lilian Graziano - Revista Psique

No decorrer da semana passada, comprei uma revista que adoro, e nela li uma matéria sobre as redes sociais que achei tão interessante que aqui destacarei algumas partes para debater com quem se interessar.

Em plena era das redes sociais, 'fazer amigos' tornou-se muito simples (não é? tornou-se muito mais 'fácil'), todavia 'ter amigos' (verdadeiros então...) continua a ser uma ARTE para poucos.
"Ao pensarmos na história da humanidade, facilmente perceberemos que nunca estivemos tão conectados quanto estamos agora, na sociedade contemporânea. Turbinadas pela Revolução da Informação, as distâncias se encurtaram e a comunicação adquiriu um caráter instantâneo".
Atualmente temos uma rede de contatos muito maior e diversificada do que nossos "pobres" parentes medievais. - E isso é muito bom, não é mesmo? Viva a tecnologia! - Contudo, algumas pessoas perdem-se com as tais facilidades tecnológicas que nos provêem de um maior número de amigos/contatos.
A autora do artigo aqui mencionado nos diz que embora tenhamos vários (e inumeráveis) amigos virtuais (que queremos mostrar para os demais o quanto somos populares e queridos), em verdade, não são em grande maioria, amizades no sentido de conhecer, amar e trocar. Pois acreditamos que o cultivo da amizade passa pelo conceito grego de virtude que envolve, dentre outras coisas (que até já foram citadas), os sentimentos como o perdão, a tolerância, a cumplicidade, a doação mútua e a confiança etc.
"Para fazer verdadeiros amigos precisamos ter, em primeiro lugar, a capacidade de 'reconhecer' e apreciar a excelência manifesta no florescimento humano, na maestria do caráter do outro, atributo indispensável para fazer um bom amigo". Como dizia Vinícius: "A gente não faz amigos. Reconhece-os".
Nesse sentido, aqueles que se movem pela agenda do networking poderão encontrar utilíssimos 'tranficantes de influência', mas dificilmente bons e verdadeiros amigos.

Referência: Revista Psique, ano VI, nº 68, São Paulo, agosto/2011, p. 20-21

No hay comentarios.:

Publicar un comentario