sábado, agosto 27

Educação

http://inclusaoja.com.br/category/opiniao/claudia-grabois/

Uma amiga querida, através do Facebook me fez conhecer o site acima. O site é sobre educação inclusiva, e seu conteúdo por ser tão polêmico, do qual concordo com certas posições da autora (Cláudia Grabois) e outras discordo por achar relativo etc., me mobilizou a vir divulgar e continuar aqui o debate.


"[...] A educação como direito inalienável vem a ser obrigação do estado, da família e da sociedade e, no meu entendimento, cabe à casa da democracia incentivar a equiparação de direitos e igualdade de condições...".
"Estudar separado é crescer invisível, sem direitos e sem sentido"? - Relativo no meu ponto de vista, visto que a educação pública nacional é precária e que nem todos os professores encontram-se dispostos e especializados a atender alunos "diferentes". E nem mesmo os alunos que se espelham em exemplos preconceituosos de certos professores. Na última vez que fui consultada pela minha neurologista, no Deolindo Couto (RJ), presenciei uma mãe totalmente indignada com as agressões  psicológicas que a filha estava sofrendo pelos seus novos "amiguinhos" dentro de uma escola da Prefeitura do Rio. Mas como a mãe nada ou muito pouco tem a fazer antes de conseguir transferir a sua filha com deficiência dessa tal escola, pois a antiga escola da menina foi extinta sem a opinião de alunos e pais envolvidos, e tudo o que mais quer é que sua filha também tenha oportunidades dignas como qualquer outro cidadão "sem deficiência", o que resta é suportar e consolar as lamentações da sua filhinha quando chega em casa após mais uma ida à escola sem a verdadeira educação que merece.
"[...] Conhecer, aprender junto, pertencer, conviver, participar, ser visto como gente e se sentir gente não são palavras vazias, mas sim necessidades básicas do ser humano. Por isso mesmo que nossa Lei Maior trata do tema educação como direito inquestionável e indisponível, entendendo que se trata de gente; e, para ser gente, não há outra opção a não ser a de pertencer de fato e de direito [...] É claro que precisamos lutar muito para garantir um sistema de ensino adequado e de qualidade para alunos com e sem deficiência [...]"
"[...] As pessoas com deficiência não podem mais viver segregadas e institucionalizadas. Quem aufere esse direito a quem tranca, prende e não permite opiniões? Quem tem o direito de dizer que uma criança não pode frequentar a escola de todas as outras crianças? Ninguém tem [...]" - Mas quem decide isso sou eu, no meu livre-arbítrio. Não devemos forçar ninguém a nada, contanto que cada um respeite um ao outro e aja sempre com responsabilidade... Apenas lutamos por direitos de escolha: escola especial ou inclusiva? Eu decido, não você. Entendem a diferença da opção?
"[...] O estado brasileiro tem uma dívida histórica com as pessoas com deficiência, que, excluídas e segregadas, invisíveis e marginalizadas pela pobreza, até os dias de hoje integram o conjunto de brasileiros que não exercem a cidadania plena. Tirando a maquiagem, a inclusão e a acessibilidade em todas as suas formas não fazem parte da realidade brasileira, e 75% das pessoas com deficiência são pobres e vítimas de preconceito de classe e por condição (etc na minha opinião como também diferente) [...]" - Discussão longaaaaaaaaaaaaaaa, que já tratei sobre neste singelo espaço.
"[...] É fato que a sociedade brasileira está envolvida diretamente com a deficiência, pois são 25.000.000 de brasileiros e suas famílias. Assim como é fato que, devido à falta de informação e ao incentivo à cultura assistencialista da exclusão, a grande maioria ainda desconhece os seus direitos, como o direito indisponível e inegociável à educação (de QUALIDADE) que promove inclusão e avanços com igualdade de condições e oportunidades [...]" - Isso tudo é muito lindo e plausível, mas devo admitir que sou um pouco descrente às vezes.

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