domingo, mayo 25

O poder da mente

Ontem (18/05/14), ao conversar com uma pessoa, pra lá de especial, sobre a ataxia e os seus comprometimentos, tal amigo me alertou para algo do qual já havia pensado sobre, mas depois olvidado. Desde que fui no Graffé a fim de fazer o exame de sangue e ouvir o que ouvi fiquei demasiadamente preocupada, paranoica (esquizofrênica, como disse meu amigo, no sentido de ver coisas que não existem de fato). Assim que pude já busquei saber mais sobre a ataxia e sobre os tipos dela. É Friedreich ou Espinocerebelar? qual se assemelha mais com a minha história? quantos anos ainda tenho para não necessitar de cadeira, muleta, bengala ou andador? minha estimativa de vida é pequena? =/ Quantas reflexões, quanta dor! Aí parei, respirei e aceitei novamente de forma resignada aquilo que eu mesma busquei. “Por isso sua médica não queria que você fizesse o exame. Por que se preocupar com antecedência?” Então eu disse a ele que eu não sou pessimista. “Eu sou realista”, disse. O resultado do exame é para melhor me preparar para o porvir. “Você está preparada?” Então respondi que não. Cabeça, ninguém sabe sobre o futuro. E o gatinho disse para eu pensar nessas questões só quando elas acontecerem. Se é que irão acontecer. rs É tão bom conversar com alguém. Sinto-me feliz por isso. E aí ele me fez prometer que não pensarei mais sobre essas coisas. Sabia Dra. Célia que me conhecendo buscou o quanto pôde adiar o Teste de DNA. Observa a força da mente! Comigo mesma dialogava e questionava se o enorme cansaço sentido repentinamente já era o progresso da enfermidade ou sedentarismo. E vem o tapa na cara. Alô!? Era o meu psiquismo. Aff!


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