domingo, junio 15

Meu espírito anseia tanto... 15/06/14

"Entretanto, que alívio, que deliciosa alegria então experimenta, sentindo quebrada a pesada cadeia que a retinha à Terra, podendo abraçar a imensidão, mergulhar no espaço sem limites, librar-se além dos mundos! Não mais tem um corpo enfermo, sofredor e pesado como uma barra de chumbo; não mais terá fardo material para arrastar penosamente. Desembaraçada de suas cadeias, entra a irradiar e embriaga-se de espaço e de liberdade. A fealdade terrena e a decrepitude deram lugar a um corpo fluídico de aparência grandiosa e de formas ideais, diáfano e brilhante. Aí encontra aqueles a quem amou na Terra, que a precederam na nova vida e agora parecem esperá-la. Então, comunica-se livremente com todos, suas expansões são repletas de felicidade, embora ainda um pouco anuviadas por tristes reminiscências da Terra e pela comparação da hora presente com um passado cheio de lágrimas. Outros espíritos que perdera de vista em sua última encarnação, mas que se tinham tornado seus afeiçoados por provas suportadas em comum no decurso das idades, vêm também juntar-se aos primeiros. Todos os que compartilharam seus bons ou maus dias, todos os que com ela se engradeceram, lutaram, choraram e sofreram correrão ao seu encontro, e sua memória, despertando-se desde então, ocasionará explosões de felicidade e venturas que a pena não sabe descrever."

"Uma mágoa não é motivo para outra mágoa. Uma lágrima não é motivo para outra lágrima. Uma dor não é motivo para outra dor. Só o riso, o amor e o prazer merecem revanche. O resto, mais que perda de tempo… é perda de vida." - Li estas palavras, do irmão Chico Xavier, ontem enquanto estava na Livraria Cultura, e comecei a me sentir realmente melhor. Aí para finalizar o meu dia e corroborar com o que pensará, o que refletira e aprendera com o último sucedido, li o trecho acima que encontra-se na página 219 do livro Depois da Morte, de Léon Denis.
Perdoar nem sempre é fácil, mas é necessário e depois que restabelecemos a serenidade, percebemos que o perdão verdadeiro nos faz muito bem. Não esquecemos o ocorrido, mas não mais sentimos dor. As ofensas escutadas ou lidas não nos atingem, pois não as aceitamos para nós. A vida segue e nós devemos estar seguros das escolhas que fazemos.

No hay comentarios.:

Publicar un comentario